Milhares de pessoas ocuparam as ruas de Belém no sábado (15) em uma mobilização histórica durante a COP 30: segundo organizadores, cerca de 70 mil manifestantes participaram da Marcha Global pelo Clima, que exigiu ações concretas de governos em defesa da Amazônia, dos povos tradicionais e da justiça socioambiental.
A caminhada partiu do Mercado de São Brás e seguiu por aproximadamente 4,5 km até a Aldeia Cabana, em meio a símbolos fortes da cultura amazônica, alegorias do boitatá e ritmos regionais como carimbó.
Atos artísticos marcaram o protesto: uma cobra gigante de 30 metros com a frase “financiamento direto para quem cuida da floresta” foi erguida por coletivos de artistas paraense e ativistas.
Lideranças indígenas, quilombolas, movimentos populares, ativistas de diferentes partes do mundo e representantes da sociedade civil pediram o fim da dependência de combustíveis fósseis, mais recursos para proteção ambiental e políticas que valorizem os saberes tradicionais.
A mobilização seguiu com vigor e diversidade de vozes, evidenciando que muitos veem na COP30 uma chance concreta de transformar discursos em compromissos reais.









