Na última edição da Conferência Ethos, o Banco do Brasil, patrocinador do evento, promoveu o painel “Muito Além do Carbono: Cobenefícios e Transformações Sociais nos Projetos Ambientais e no Fomento à Sociobioeconomia”.
A mesa contou com a participação de Erick Sanford, especialista em projetos de Carbono do Banco do Brasil, Fernanda Facchini, head de Mudanças Climáticas e Circularidade da Natura e Leonardo Martin Sobral, diretor Florestal do Imaflora, sob moderação de Guilherme Patricio, gerente geral do Banco do Brasil. O debate ressaltou que projetos ambientais devem ser compreendidos não apenas pela ótica da redução e compensação de carbono, mas também como instrumentos de inclusão social, geração de renda, valorização de saberes tradicionais, fortalecimento da sociobioeconomia e conservação da biodiversidade.
Durante o encontro, o Banco do Brasil destacou sua atuação na bioeconomia e em projetos de carbono que já contribuem para a preservação de mais de 800 mil hectares de áreas, com a meta de alcançar 1 milhão de hectares até 2030. A instituição também apresentou iniciativas voltadas a pequenos produtores, cooperativas e comunidades locais, como os hubs de bioeconomia no Norte e Nordeste.
A discussão reforçou um ponto essencial para o Instituto Ethos: a transição climática justa depende da integração entre as agendas ambiental e social. Nesse sentido, o papel das empresas na adaptação climática ganha cada vez mais relevância, apontando caminhos concretos para um desenvolvimento sustentável centrado nas pessoas.
Faces Negras Importam
Além do painel, o Banco do Brasil apresentou, durante a Conferência, o vídeo do projeto Faces Negras Importam. A iniciativa combinou pesquisa histórica e tecnologia, incluindo inteligência artificial, para recriar os rostos de três mulheres negras que marcaram a história do Brasil: Tereza de Benguela, Luiza Mahin e Maria Felipa.
Essas lideranças, frequentemente invisibilizadas ou retratadas de forma genérica, agora ganham representações visuais que reforçam sua importância histórica e a luta por memória, representatividade e justiça social.
Assista ao vídeo: Faces Negras Importam