Conceito foi debatido na Conferência Ethos no Rio de Janeiro

Atualmente o conceito de big data – armazenamento de um grande volume de dados – está presente em todas as áreas e não poderia ser diferente com o setor corporativo. Empresas acumulam um grande volume de informações que precisam ser analisadas e transformadas em informações úteis para o negócio. Agregar inteligência a essa massa de informações pode auxiliar no planejamento estratégico das companhias.

Apoiados nesta percepção a direção da Conferência Ethos 360º no Rio de Janeiro promoveu o painel: “Big data e as mudanças do clima: desenvolvimento de novas soluções”, com a participação de Daniel Lazaro, diretor de analytics delivery na Accenture; Flavia Resende, coordenadora de projetos de práticas empresariais e políticas públicas do Instituto Ethos;

Pedro Guilherme Costa Ferreira, cientista chefe do núcleo de métodos estatísticos e computacionais da FGV/IBRE e Rafael Tartatorti, membro da coordenação executiva do Laboratório de Mobilidade Urbana – MobiLab

Para Daniel vale a pena investir neste tema, mas há uma série de desafios. “A duplicidade de informações é um problema para as empresas, o que as leva a cada ano gastar mais. Há empresas que já estão revendo essa questão, investindo em processos e governança. Ou seja, nada de aumentar dados, mas sim rever o que realmente é interessante. As companhias estão começando a entender que elas têm um ativo muito importante e não precisam comprar dados de nenhuma outra empresa”, destacou.

A fim de identificar soluções para a questão, Pedro apontou um caminho: “meu conselho para as empresas é criar uma start up dentro da empresa, a fim de impulsionar o desenvolvimento de soluções neste sentido”, acredita o cientista chefe da FGV.

Ideia apoiada por Rafael que apontou as experiências vivenciadas com o MobiLab. “O MobiLab é um espaço de coworking para atrair start ups para dentro do governo. Sua finalidade é atrair inovação de fora para dentro. A proposta é unir startups e o governo”, explicou o membro da coordenação executiva do MobiLab.

Ainda segundo Rafael, “no Brasil estamos exportando tecnologia e mão de obra”, basta então atenção das empresas, se preparando para a sistematização de dados e os benefícios deste investimento tecnológico.

Em breve, na Conferência Ethos em São Paulo novas abordagens em temas relevantes às empresas. Saiba mais em: http://www.ce.2017.org

 

Por Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Thais Berlinsky