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CONFERÊNCIA ETHOS

A luta das mulheres contra o trabalho escravo

06/11/2018

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Conferência Ethos em Belém dialoga sobre o papel das lideranças públicas e privadas frente a esta agenda

Dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil – uma iniciativa de cooperação técnica internacional do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho no Brasil – apontam que entre 1995 e 2017, mais de 50 mil pessoas foram resgatadas de trabalho em condições análogas à escravidão no Brasil. Dados que explicitam o quanto é pertinente que a segunda edição da Conferência Ethos em Belém tenha este como um dos focos de discussão.

Mas, mais que isso, durante o painel As mulheres e a escravidão contemporânea”, serão destacados o engajamento, a coragem e a luta das mulheres que enfrentaram a brutalidade do trabalho análogo ao escravo em diferentes frentes no norte do país e como a atuação delas ajudou a criação e execução de políticas públicas que se tornaram referência mundial.

“O Ethos acredita que se faz necessário que lideranças, dos setores público e privado, discutam os impactos e possíveis medidas a serem tomadas na luta contra a mão de obra análoga à escravidão. As empresas têm um papel fundamental no combate ao trabalho escravo, tanto internamente, quanto na cadeia produtiva, já que a empresa também é responsável pelas condições de trabalho de seus fornecedores”, avalia o diretor-presidente do Ethos, Caio Magri.

Rogenir Costa, coordenadora das agendas de Migração e Inovação Política da Fundação Avina, já está confirmada para este diálogo que acontece no dia 28 de novembro, a partir da 14 horas. Para participar inscreva-se aqui.

A caminhada do Ethos no combate ao trabalho escravo 

O Instituto Ethos tem trabalhado com a promoção do trabalho decente desde sua criação. Em 2005 foi o idealizador e principal articulador do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, reconhecido recentemente como ação exemplar pela ONU.

Em seu trabalho para promover a prevenção e a erradicação do trabalho escravo no Brasil desenvolve ferramentas destinadas as cadeias produtivas das empresas, como o projeto Sustentabilidade na Cadeia de Valor que se baseia no diálogo e no relacionamento entre a empresa central e a sua cadeia, incentivando o desenvolvimento de ações que estão ao alcance de ambas empresas. A empresa central usa a influência na sua cadeia para promover mudanças, junto com o networking, construção coletiva e troca de experiências. Além disso, para se associar ao Ethos, as empresas não podem figurar na “lista suja” do trabalho escravo.

Saiba mais sobre a Conferência Ethos em Belém no site: www.conferenciaethos.org/belem

 

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Unsplash

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