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CONFERÊNCIA ETHOS

Abertura da Conferência Ethos no Rio lançou luz sobre a transversalidade das temáticas abordadas

Caio Magri e Flávia Oliveira fizeram a abertura do evento

04/07/2019

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Ao acompanhar o discurso do diretor-presidente do Instituto Ethos, Caio Magri, na abertura da primeira Conferência Ethos 360º do ano, realizada em 25 de junho, no Rio de Janeiro, há quem diga que o ponto chave na abordagem foi o meio ambiente. Outros dirão que se tratou de uma fala voltada à agenda de direitos humanos. Mas, porque separar os assuntos em caixinhas?

Mais do que nunca nossa sociedade caminha para o entendimento quanto a transversalidade das agendas. Sendo assim, quando Magri lançou publicamente a primeira edição da Conferência Brasileira de Mudança do Clima, a ser realizada em outubro desse ano,  a abordagem não se relacionava unicamente às questões de clima. “O enfrentamento dos dilemas para conciliar a crise climática com as políticas ambientais e modelos produtivos arrojados em época de recessão econômica é a realidade de muitos países que fazem parte do acordo climático global. […] Além disso, nos vemos às voltas de ofensivas que miram o Código Florestal Brasileiro, a atuação de colegiados e do associativismo civil de causa ambiental e ainda, pouco mais de 30 proposições anti-indígenas que tramitam na Câmara e no Senado, conforme dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi)”, disse o diretor-presidente do Ethos.

A jornalista Flávia Oliveira, que participou do painel de abertura da Conferencia Ethos no Rio de Janeiro, corroborou a fala de Caio e trouxe para o contexto o olhar não apenas do que cerne a questão dos direitos humanos, mas também da necessidade de implementação de políticas públicas. “A gente tem se acostumado a observar favelas em imagens do alto e se fixar no homem jovem, com fuzil nas mãos, de camiseta e chinelo. Até aplaudimos governadores que revelam o desejo em almejá-los com mísseis, mas não observamos o papel do setor público nesse contexto. Não observamos as ruas não pavimentadas onde esse jovem se encontra, os rios sujos em sua volta e tantos outros sinais de que é necessário investimento e mudanças nestes locais”, ponderou Flávia.

Este foi o pontapé inicial do evento que, em 19 painéis, transcorreu sobre temáticas interligadas que se observadas em sua amplitude podem gerar inovação, resultados econômicos e diferencial competitivo.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: André Luiz Mello

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