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Como transitar para uma cultura de integridade?

Roda de diálogo apresenta cases e propõe troca de experiências

18/04/2019

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Após a reunião do Grupo de Trabalho, que aconteceu no período da manhã, no dia 09/04, a roda de diálogo “Como transitar para uma cultura de integridade?” possibilitou uma conversa informal e dinâmica para que os participantes pudessem debater os assuntos e tirar dúvidas sobre a temática.

No encontro, que foi realizado na sede do Instituto Ethos, representantes das empresas Neoenergia e Atvos compartilharam suas experiências em mecanismos de avaliação e metodologias de seleção de pessoas que consideram aspectos relativos aos princípios de  integridade no perfil dos candidatos.

Na Neoenergia, o programa “Compliance e a Evolução Cultural de Comportamento” é um mecanismo de avaliação que busca incorporar a evolução cultural de comportamento dos colaboradores ao compliance.

Para a empresa, programas de integridade devem ser jornadas de transformação cultural para que possam se manter ao longo do tempo. “Mesmo se houver um bom monitoramento, ele nunca será suficiente para manter o bom funcionamento do programa se não houver mudança de cultura. Sem essa mudança, sempre haverá desvios de conduta.”, explica Raquel Magalhães, da Superintendência de Compliance da Neoenergia/Elektro.

Raquel, esclareceu que o programa é efetivo e robusto quando tem a capacidade de permear e ser pensado para alcançar os diferentes tipos de pessoas: os 100% éticos, os 100% imorais e aqueles que dependem de certos tipos de incentivos para tomar atitudes éticas ou antiéticas.

O processo, que é realizado na seleção de cargos de liderança, é encarado na Neoenergia como uma das vertentes que mais surtem efeitos como forma de garantir o controle e a segurança da empresa, resultantes do engajamento: “É importante que a alta liderança esteja engajada e tenha o discurso coerente com a prática para sustentar o programa, essa dedicação com a integridade e com a ética faz com que os demais colaboradores sigam os bons exemplos, como um aprendizado através da observação”, ressaltou Raquel, ao finalizar sua apresentação.

Na Atvos, a metodologia de seleção de pessoas desenvolvida busca captar o espírito de integridade dos candidatos. O projeto considerou como ponto de partida os princípios e critérios da cultura empresarial para cumprir o desafio, que era incluir a avalição de integridade nos processos seletivos.

Fernanda Kruse, Gerente de Pessoas e Organização na Atvos, falou sobre os conceitos fundamentais da política de conformidade, área que hoje atua de forma independente na empresa, se reportando diretamente ao Conselho. Ética, integridade e transparência foram os conceitos que guiaram a criação de um entendimento sobre integridade na empresa, que se apresenta através dos valores das pessoas.

Fernanda, apresentou aos participantes as etapas para a concepção do projeto e explicou como funcionam as fases dos processos seletivos que seguem a metodologia desenvolvida, tudo criado para “avaliar como o candidato enxerga os valores e os dilemas éticos da empresa”, antes que ele passe a integrar o quadro de colaboradores, conforme ressaltou.

Os cases apresentados despertaram muito interesse aos participantes, que tiraram dúvidas, trocaram experiências e se beneficiaram das informações através da roda de diálogo, podendo levar diversos aprendizados sobre a cultura de integridade para suas empresas.

Por: Laís Thomaz, do Instituto Ethos

Foto: Pexels

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