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CONFERÊNCIA ETHOS

Conferência Ethos apresenta quatro novas atividades para essa semana

Crise no trabalho, sequestro de dados, agricultura familiar e recuperação verde integram a programação do 8º dia

19/08/2020

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A cada semana, os temas abordados na Conferência Ethos 2020 são escolhidos de forma a atender aos interesses de diferentes públicos. Empresas, academia e sociedade civil têm à disposição assuntos que, direta ou indiretamente, lhes dizem respeito, sobre agendas que se relacionam com temáticas sociais, ambientais, econômicas e empresariais.

Acompanhe quais serão as quatro atividades dessa semana, que serão transmitidas ao vivo pelo canal do Ethos no YouTube: 

15h – Trabalho precário e trabalho subestimado – a crise pode ressignificar algo?

O objetivo do painel é discutir a precarização do trabalho que enreda um número cada vez maior de pessoas que levam uma vida de insegurança, entrando e saindo de empregos que conferem pouco significado as suas existências. Frente a uma grande pressão da globalização para extensão do trabalho temporário, por tarefa, o diálogo irá abordar por que devemos nos preocupar com o crescimento da precarização.

O século XXI vem aprimorando a combinação de tecnologias, a privação de benefícios sociais, a privação dos benefícios das empresas e a flexibilidade salarial, com salários cada vez mais baixos, variáveis e imprevisíveis. O que a pandemia nos ensina sobre os trabalhadores precarizados e suas exposições redobradas aos riscos e à falta de proteção social? O que essa reflexão pode nos ensinar sobre formas de trabalho e o uso do tempo?

Arne L. Kalleberg, professor de Sociologia na Universidade da Carolina do Norte e editor do Social Forces; Guy Standing, professor associado de pesquisa da SOAS University of London; Ludmila Costhek Abílio, socióloga, mestre em Sociologia (USP), doutora em Ciências Sociais (Unicamp) e pós-doutora em Economia (USP); e Marina Ferro, gerente-executiva do Instituto Ethos, irão analisar a questão na primeira atividade do dia. 

16h10 – Sequestro de dados e extorsão digital ou criptoviral – o mercado de informações sigilosas e estratégicas

Em 2020, durante a pandemia, o Brasil foi alvo de mais de 60% dos ataques cibernéticos identificados na América Latina, sobretudo às grandes empresas de capital aberto, que são obrigadas a cumprir regras de divulgação de fatos considerados relevantes.

Por isso, essa atividade irá promover um diálogo sobre os ataques de dupla extorsão que vitimam e tornam vulneráveis empresas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Na modalidade, cibercriminosos invadem os sistemas, sequestram dados e deixam a rede interna criptografada pedindo resgate pelas informações sigilosas referentes a planejamento tributário, processos, riscos fiscais e litígios.

Qual o tamanho dessa ameaça cibernética que já se mostra como a de maior rentabilidade para a cibercriminalidade e por que o Brasil é o segundo país com maior crescimento em modalidades de crimes cibernéticos? Em que medida pequenas e médias empresas podem se transformar em alvos importantes dessa modalidade de crime e devem estar atentas a essa realidade?

São muitas as dúvidas que Eder de Abreu, sócio da linha de serviço de Cyber Risks Services e responsável pelo Cyber Intelligence Center em São Paulo; Fabio Ferreira Kujawski, sócio da Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados; e, Paula Oda, coordenadora de Projetos de Integridade do Instituto Ethos vão conversar a respeito.

17h20 – Como a pandemia afetou os negócios agroextrativistas e a agricultura familiar?

Carina Pimenta, uma das fundadoras e diretora executiva da Conexsus – Instituto Conexões Sustentáveis; Rodrigo Freire, coordenador de Floresta & Clima do Programa Amazônia da empresa The Nature Conservancy; Vanderley Ziger, assessor da Cooperativa de Crédito de Interação Solidária (Cresol) e diretor-presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), vão conversar com Flavia Resende, coordenadora de Projetos de Meio Ambiente do Instituto Ethos, sobre como a pandemia afetou gravemente, no campo e na floresta, agricultores familiares, negócios comunitários e extrativistas que ficaram sem ter para quem vender suas produções, sobretudo para o mercado local imediato, e, consequentemente, ficaram sem renda.

No Brasil, agricultores familiares e extrativistas formam uma população estimada em 18 milhões de pessoas e a crise destacou a necessidade de aprofundar o debate sobre o fortalecimento da agricultura familiar e do agroextrativismo.

18h30 – As desigualdades regionais e o lugar da Amazônia no processo de recuperação verde pós-pandemia

A dificuldade que o país enfrentou e enfrenta para minimizar os impactos da Covid-19 na região amazônica estará sob a análise de Adriana Ramos, assessora Política e de Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental (ISA); Angela Mendes, ativista socioambiental e coordenadora do Comitê Chico Mendes; Caetano Scannavino, coordenador da ONG Projeto Saúde & Alegria; Julio Barbosa Aquino, ambientalista e presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS); e Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Pexels

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