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Conferência Ethos retoma temas da agenda de meio ambiente em seus diálogos

Evento online reuniu especialistas para dialogar sobre a proteção das florestas e o aumento da ambição climática

23/07/2021

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Na penúltima semana de julho, a agenda de meio ambiente ganhou destaque na Conferência Ethos 2021. Temas como a proteção de florestas e a crise climática costumam ser recorrentes nas falas dos estudiosos que trabalham a agenda ambiental. Neste sentido, o Instituto Ethos convidou especialistas para dialogarem acerca destes tópicos, a fim de chegar a possíveis caminhos, com estratégias eficientes.

No primeiro painel (20/07), a Conferência contou com a presença do líder indígena e presidente da Associação de Ecossistemas Andinos, Constantino Aucca. Já no segundo (22/07), participaram: Carlos Ribeiro, secretário de Meio Ambiente e sustentabilidade da Prefeitura do Recife; Inamara Mélo, secretária executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade; Leta Vieira, coordenadora de Baixo Carbono e Resiliência do ICLEI Brasil e Luciano Paez, secretário Municipal do Clima na prefeitura de Niterói (RJ).

Assista na integra as conversas pelo canal do Instituto Ethos no YouTube.

Confira os destaques da semana:

Estratégias para preservar e proteger as florestas

 

Constantino Aucca

Assista ao painel

Quem abriu a semana com o tema da agenda ambiental foi Constantino Aucca, descendente da cultura Inca, biólogo por profissão e fanático por conservação (como ele mesmo se descreve).

Constantino destacou o trabalho da ECOAN (Associación Ecosistemas Andinos y Acción Andina) na preservação dos Andes, que atua há mais de 20 anos em estratégias de conservação. Também pontuou em sua fala as ameaças que os Andes enfrentam nos dias de hoje, como o tráfico ilegal de terras e a situação com o desmatamento.

Devido às ameaças que os Andes sofrem hoje, Aucca ressalta a importância de terem muitas pessoas trabalhando na agenda de conservação, “há momentos em que plantamos 60 mil árvores em um único dia”, afirmou o líder indígena, além de demonstrar preocupação com a forma que o tema de conservação ambiental é conduzido no debate público.

 

“Temos o programa 2020 para a questão da restauração ambiental, e infelizmente, nenhum país cumpriu seu compromisso que foi feito em 2014, e muito confortavelmente já criamos o programa 2030, 2050.”
Constantino Aucca

 

Cidades, Estados e o aumento da ambição climática

 

Carlos Ribeiro, Inamara Mélo, Leta Vieira e Luciano Paez

Assista ao painel

O objetivo deste painel, como explicado por Marina Esteves, assistente de Projetos do Instituto Ethos e mediadora do diálogo, foi discutir com as entidades subnacionais e do terceiro setor sobre o avanço do compromisso estabelecido, tanto internacional como localmente.

Inamara Mélo, secretária executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, apontou que Pernambuco caminha para ser o primeiro Estado do nordeste a ter um plano de descarbonização, além de ser de grande necessidade tornar a economia mais sustentável até 2050. Segundo Inamara, “há cerca de 90 instituições participando das câmaras temáticas e envolvidas no processo de construção”.

Em continuação aos projetos das cidades, Luciano Paez, secretário municipal do Clima na prefeitura de Niterói (RJ), compartilhou que tem construído soluções ligadas a adaptação e mitigação. “Temos feito um trabalho muito sério de mapeamento de riscos de deslizamentos, investido em radar meteorológico e temos construído um grande trabalho na área de defesa civil no que diz respeito a incêndio florestal”, citou como exemplos o secretário.

Carlos Ribeiro, secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade da prefeitura do Recife, recordou marcos importantes que a cidade atingiu. “Em 2016, lançou o plano de redução de emissões de gases de efeito estufa; em 2019, foi a primeira cidade a efetuar o decreto de reconhecimento do estado de emergência climática; ainda em 2019, fizeram as avaliações de análises de vulnerabilidade de riscos”, destacou e comentou: “Estamos construindo uma série de instrumentos e aperfeiçoando o nosso conhecimento”, contou Carlos.

Por fim, houve a participação da Leta Vieira, coordenadora de Baixo Carbono e Resiliência do ICLEI Brasil, organização não governamental internacional que promove o desenvolvimento sustentável e que auxilia as cidades, anteriormente citadas, em diversos projetos. O ICLEI impacta cerca de mil e oitocentos governos locais e regionais, em mais de cem países no mundo.

Leta explicou que a ICLEI atua por cinco caminhos na condução dos projetos: baixo carbono, desenvolvimento baseado na natureza, desenvolvimento equitativo e centrado nas pessoas, resiliente e economia circular.

Conferência Ethos

Acompanhe a discussão completa da Conferência Ethos através do canal do Instituto Ethos no YouTube e consulte a programação pelo site oficial.

Por: Lucas Costa Souza, do Instituto Ethos

Foto: Pexels

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