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O Instituto Ethos e a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, em parceria com empresas e entidades setoriais de engenharia e construção, uniram esforços em uma ação coletiva para a criação do Movimento pela Integridade do Setor de Engenharia e Construção (MISEC).

O principal objetivo da iniciativa é unir o setor para a consolidação de um ambiente de negócios ético e saudável, com integridade e livre de corrupção, criando estímulos à defesa da concorrência leal para gerar novas oportunidades de negócios em bases sustentáveis. Além disso, o que se espera também é fomentar nas empresas uma cultura de ética e integridade e garantir total transparência para a governança corporativa nos processos de contratação pública ou privada.

“Mais de USD 1 trilhão são perdidos anualmente no mundo por causa da corrupção. Trabalhar a integridade nas cadeias de valor das grandes empresas é uma importante frente defendida pela agenda anticorrupção. Mais setores produtivos deveriam se engajar na luta pela integridade, e a Rede Brasil está aberta para acolher e incentivar pactos e movimentos por uma atuação mais justa e transparente por parte das empresas”, Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global.

Para atingir as metas propostas, o MISEC estabeleceu um conjunto de regras e compromissos voluntários que podem ser aplicados igualmente a todas as signatárias, em complemento ao acervo legal e normativo vigente. A intenção é não somente o fomento da ética e da cultura de integridade, mas também buscar elevar o patamar de governança corporativa – transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa – em prol de condições mais transparentes e justas nos processos de contratação pública ou privada e em toda a cadeia de valor do setor de engenharia e construção.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos afirma que “o lançamento do MISEC vem se somar às iniciativas existentes que mobilizam e engajam o setor e as empresas a caminharem em direção às práticas efetivas dos compromissos com a cultura de integridade e transparência, assumindo mudanças culturais que fortaleçam à autorregulação. As empresas do Movimento se comprometem a seguir indicadores e padrões éticos, influenciando os fornecedores de sua cadeia produtiva a adotarem práticas socialmente responsáveis”.

Além das entidades CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e SINICON (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada), fazem parte do movimento as empresas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Carioca, Construtora Barbosa Mello, MIP Engenharia, Metha, OEC, Promon, Queiroz Galvão e UTC Participações.

 Lançamento

A iniciativa será lançada no dia 4 de março em um evento online, das 10h às 12h, que contará com a presença da CGU (Controladoria-Geral da União).

Inscreva-se e conheça abaixo a agenda do evento:

10h | abertura

Caio Magri – diretor-presidente do Instituto Ethos

Carlo Pereira – diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global

10h10 | falas iniciais: Integridade e combate à corrupção na cadeia de valor do setor

Claudenir Brito Pereira – diretor do BNDES

Luis Alberto Andres – coordenador Setorial para o Brasil para a área de Infraestrutura do Banco Mundial

10h30 | Pelo olhar dos CEOs: a importância do tema integridade para as empresas

10h35 | painel: Oportunidades e desafios das ações coletivas de integridade e combate à corrupção e engajamento da cadeia de fornecedores

Alexandre de Almeida Barreto Tostes – presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (SINICON)

José Carlos Rodrigues Martins – presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

Marcia Muniz – presidente do Conselho da Aliance for Integrity Brasil

Pedro Ruske – diretor de Promoção da Integridade da Controladoria-Geral da União (CGU)

Moderação: Ana Paula Carracedo – ex-coordenadora da Plataforma de Ação Contra a Corrupção

11h40 | mensagem dos participantes da Ação Coletiva

Fernanda Cabral – ativista, comunicadora e empreendedora

12h | encerramento

Foto: Unsplash