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Ethos apoia o manifesto sobre transparência de dados socioambientais

O manifesto evidencia os obstáculos ao acesso à informações e as irregularidades na gestão de dados socioambiental do Brasil

11/06/2021

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Para marcar a Semana Mundial do Meio Ambiente, 35 organizações da sociedade civil publicam, nesta quarta-feira (9/06/2021), o manifesto “Sem transparência, não há sustentabilidade”. As entidades signatárias exigem que os órgãos de controle (Tribunais de Contas, Controladorias e Ministérios Públicos) atuem incisivamente na fiscalização e punição dos responsáveis.

Segundo o documento, órgãos federais e estaduais descumprem de forma sistemática dispositivos das leis federais, como as leis de Transparência Ambiental (10.650/2003) e de Acesso à Informação (12.527/2011). A conclusão parte da análise de cinco relatórios produzidos em 2020 e 2021 por organizações que atuam na área socioambiental e de transparência.

O manifesto aponta seis problemas de acesso a informações na área socioambiental:

  • Falta de produção de dados necessários ao controle social da execução de políticas públicas;
  • Falta de atualização de dados disponíveis e interrupção da produção de séries históricas;
  • Transparência ativa deficitária;
  • Descumprimento da Lei de Acesso à Informação;
  • Descentralização de dados em múltiplas fontes nem sempre consistentes entre si;
  • Descumprimento da Política de Dados Abertos.

As organizações que assinam o texto alertam que as falhas bloqueiam o desenvolvimento da ciência, prejudicam o desenvolvimento econômico e inviabilizam a participação social da política ambiental por jornalistas, sociedade civil e pelos próprios povos tradicionais afetados por ela.

A ação foi iniciada no âmbito do projeto Achados e Pedidos, realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Transparência Brasil e Fiquem Sabendo. Desde 2020, o projeto faz o monitoramento do acesso a bases de dados e informações socioambientais. Os principais levantamentos do Achados e Pedidos sobre o tema estão nesta reportagem.

A elaboração do texto contou com a contribuição da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA) e Instituto Socioambiental (ISA).

Assinam:

Transparência Brasil
Fiquem Sabendo
Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji)
350.org Brasil
Aliança Nacional LGBTI+
Amazônia Real
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil
ARTIGO 19
Associação Civil Alternativa Terrazul
Coalizão Evangélicos Pelo Clima
Conselho Indigenista Missionário
Conselho Pastoral dos Pescadores
Engenheiros Sem Fronteiras – Brasil
Fundação Avina
Fundação Grupo Esquel Brasil
Fundação Tide Setubal
GESTOS– Soropositividade, Comunicação e Gênero
Goianas na Urna
Greenpeace
Instituto Centro de Vida
Instituto de Governo Aberto
Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – IMAFLORA
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Instituto Hori – Educação e Cultura
Instituto Socioambiental – ISA
Kurytiba Metropole
Movimento Acredito
Movimento Nossa BH
Nossa Casa Comum
Observatório para qualidade da lei
Open Knowledge Brasil
ponteAponte
Projeto Saúde e Alegria
Rede Feminista de Juristas – deFEMde
Rede pela Transparência e Participação Social

 

Por: Transparência Brasil

Foto: Pexels

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