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Rubens Gomes, 60 anos, ativista, músico e luthier, faleceu na última quinta-feira (28), vítima de uma parada cardiorrespiratória.

Fundador da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA), criada em 1998 para ajudar jovens em situação de vulnerabilidade social,  Rubão, como era popularmente conhecido, formou cerca de 2300 alunos na construção e no reparo de instrumentos de cordas e como violeiros.

Sob a liderança de Rubão, a OELA, dedicada as causas ambientais, transformou-se na primeira lutheria do mundo a trabalhar com madeiras amazônicas, certificadas com o selo FSC (Forest Stewardship Council) de cadeia de custódia, que acompanha todo o processo de beneficiamento da madeira.

Além disso, a organização destaca-se na área da educação, produção sustentável atrelada a geração de renda para comunidades no Amapá e práticas esportivas.

“É com tristeza imensa que nos despedimos de Rubão. Seus feitos a frente da OELA tiveram reconhecimento internacional porque representam todo seu esforço e trabalho pelo social e também na luta pela preservação do meio ambiente. Cada prêmio conquistado por sua atuação nos dizem que precisamos nos manter firmes e atuantes nestas agendas, em respeito ao seu legado e para contribuirmos na construção de uma sociedade mais justa e sustentável”, comenta Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos.

Foto: Oficina Escola de Lutheria da Amazônia (OELA)