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Os prós e contras do reconhecimento facial integram a Conferência Ethos desta quinta-feira (27)

Confira a programação completa

27/08/2020

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Ele já foi considerado ilegal pela polícia britânica, perdeu metade da eficácia devido ao uso de máscaras – por conta da pandemia de coronavírus – e, causa polêmica social, racial e frente a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O reconhecimento facial, apesar dos investimentos que vem angariando, é um desafio da atualidade que será debatido na Conferência Ethos, desta quinta-feira, 27 de agosto, no diálogo “O aperfeiçoamento das técnicas e o mercado do reconhecimento facial – o debate sobre erros, privacidade e preconceitos”, que terá início às 19h30, no canal do Ethos no YouTube.

O mercado da tecnologia de reconhecimento facial pode movimentar US$ 7 bilhões até 2024, segundo a consultoria MarketsandMarkets. Mas, há questões que necessitam ser avaliadas, como o viés dos algoritmos e inumeráveis dúvidas sobre a privacidade, consentimento e usos de dados.

Benefício para a vida cotidiana x possíveis abusos 

Combate a ilícitos; investigação criminal e até o destravamento de telefones móveis – sem ter que digitar senha -, são alguns dos benefícios do sistema, que inclusive já faz parte de nossa vida cotidiana, como a realização de transações bancárias sem senha. No entanto, há muitos casos que revelam que a tecnologia ainda está longe da perfeição.

Embora seja a grande tendência no setor de segurança pública, a tecnologia traz em seu bojo uma grande ameaça para a privacidade e os direitos humanos. Sobretudo, para as populações negras em todo o mundo, tendo em vista o crescente número de estudos que apontam que a tecnologia é mais propensa a cometer erros de identificação de rostos de negros e negras do que de pessoa brancas.

No Brasil, todos os aeroportos internacionais já contam com sistemas inteligentes de monitoramento por câmeras de reconhecimento facial. Já o bairro de Copacabana e o Estádio do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, estão testando ferramentas similares, que auxiliam, inclusive, em prisões efetuadas com auxílio da tecnologia.

Além desse diálogo, há outras questões que serão analisadas, conforme a programação abaixo: 

15h – Como as empresas se preparam para superar a pandemia e gerenciar futuras incertezas? 

O objetivo do painel é dialogar sobre a recuperação produtiva no Brasil após o choque de ausência de demanda que paralisou setores inteiros como efeito da pandemia global.

Andrea Mota, diretora de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Coca-Cola Brasil; Glauco Paiva, gerente executivo de Relações Externas da Shell Brasil; e, Michelle Shayo, diretora de Comunicação e Assuntos Governamentais da Alcoa vão analisar: quais mudanças as empresas adotam para ajudar as cadeias de suprimentos a se proteger em futuras rupturas ou incertezas?

17h20 – As pequenas e médias empresas e os desafios para sobreviver à pandemia 

Nesse painel, Giovanni Beviláqua, analista técnico da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, irá falar sobre as dificuldades das pequenas e médias empresas que sucumbiram à queda nas receitas, falta de crédito, acúmulo de dívidas e dificuldade de negociações.

18h30 – Morte na floresta – um diálogo com a antropóloga Aparecida Vilaça 

A antropóloga Aparecida Vilaça, professora do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pesquisadora do povo indígena Wari’, do sudoeste amazônico, vai compartilhar conhecimentos sobre curiosidades, denúncias e reflexões presentes no livro “Morte na floresta”, lançado em 2020.

19h30 – O aperfeiçoamento das técnicas e o mercado do reconhecimento facial – o debate sobre erros, privacidade e preconceitos 

O objetivo do painel é dialogar sobre o grande desafio que é para a tecnologia nos convencer que a inteligência artificial funciona muito melhor do que realmente funciona. Como as pessoas se informam ou se preparam para entender as formas de consentimento e usos de informações?

Juan Carlos Lara, diretor de Pesquisa e Políticas Públicas da Derechos Digitales e Katitza Rodriguez, diretora de Direitos Internacionais da Electronic Frontier Foundation vão explanar sobre o assunto.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Pexels

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