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CONFERÊNCIA ETHOS

Projeto Vozes da Moda é um dos destaques da Conferência Ethos

08/10/2021

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Projeto visa a melhoria das condições de trabalho do setor têxtil no agreste de Pernambuco

Mesmo na segunda metade de outubro, a Conferência Ethos continua a trabalhando a todo ritmo para apresentar o melhor conteúdo, atendendo as novas realidades vividas pela sociedade. De reforma tributária sustentável até projetos sociais, a semana está repleta de conteúdos para qualquer pessoa que queira se manter atualizada sobre os temas que envolvem a sustentabilidade.

Confira abaixo os painéis da Conferência Ethos do dia 12/10 e 15/10, que irão ao ar pelo canal do Instituto Ethos no YouTube.

12/10 – 15h: Lançamento do “Guia prático para empresas: como exercer a responsabilidade social na contratação de pessoas migrantes e refugiadas”

 Ao longo de 2020 e 2021, o Instituto Ethos e a ONG Visão Mundial, no âmbito do projeto “Ven, Tú Puedes!”, veem dialogando com as empresas sobre o importante papel desse setor na (re)inserção de pessoas migrantes e refugiadas no mercado de trabalho. Falamos anteriormente que esse grupo social ainda é um dos que menos tem acesso às políticas de diversidade e inclusão das empresas por uma série de fatores e dentre eles, a ausência de informação e preparo para, não só incluir, mas, acolher e desenvolver os talentos que chegam.

Após diversos espaços de escuta com as empresas, percebemos os principais gargalos para a não contratação de pessoas migrantes e refugiadas e, a partir desse levantamento, decidimos produzir um guia prático para as empresas, ensinando como contratar pessoas migrantes e refugiadas. Quais os principais passos, etapas, processos, o que já temos de boas práticas para que não haja mais “desculpas” para a não contratação?

Participantes:

  • Caio Magri – diretor-presidente do Instituto Ethos
  • Thiago Machado – diretor de operações da Visão Mundial no Brasil

12/10 – 17h: Está faltando verde – por uma Reforma Tributária Sustentável

 O Congresso está debatendo nesse momento propostas para uma reforma tributária. Entretanto, pouco foco é dado à importância de considerar princípios de sustentabilidade. Pensando nisso, um grupo de organizações da sociedade civil elaborou nove propostas para uma reforma tributária sustentável, que aponte para um sistema com regras simples, socialmente justo, com uma diminuição gradativa de incentivos injustificáveis e carga tributária e que, ao mesmo tempo, nos permita transitar para uma economia de baixas emissões de carbono, gerando novos e mais empregos, além de bem-estar à população. Qual a situação atual do debate da reforma tributária no Congresso? O que o texto base hoje aborda em relação à sustentabilidade? Quais as estratégias necessárias para que esses pontos sejam considerados no projeto de lei?

Participante:

  • André Lima – Advogado e Coordenador do Instituto Democracia e Sustentabilidade – IDS

14/10 – 15h: Vozes da Moda – Agreste 2030: as condições de vida e trabalho das mulheres costureiras e artesãs no polo de confecção no agreste de Pernambuco

Em sua duração, o Projeto Vozes da Moda buscou a construção de ações coletivas para a melhoria das condições de trabalho e potencialização do desenvolvimento socioeconômico do setor têxtil no agreste de Pernambuco. Para isso, estabeleceu a promoção de diálogo entre diversos setores da sociedade local, na fomentação da construção de um diálogo aberto dentro das demandas da região. No processo, se juntaram empresários, poder público, trabalhadores e trabalhadoras, dirigentes sindicais e membros da sociedade civil para a realização de um fórum, visando a identificação de demandas e construção de um plano coletivo de ação.

Nesse sentido, o painel busca analisar as políticas públicas de emprego, trabalho e renda, com um olhar mais direcionado para a questão de gênero, desenvolvidas no polo de confecção do agreste de Pernambuco, em especial nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, sob a percepção de mulheres engajadas no compromisso diário do trabalho.

Estas regiões se constituem com base no trabalho informal, precário e, a princípio, sem a intervenção do Estado. A atividade da “sulanca”, que surgiu na década de 1950 na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, formando um aglomerado produtivo, hoje passou à denominação de Polo de Confecção do Agreste de Pernambuco, sendo responsável por uma das maiores movimentações econômicas do Estado. A produção e comercialização de itens de confecção tem se constituído na principal atividade da região do agreste, gerando fluxos migratórios de pessoas de outras localidades em busca de oportunidades de trabalho. Um misto de dinamismo econômico associado ao trabalho informal e precário constitui um desafio para o poder público, no sentido de pensar políticas públicas de emprego, trabalho e renda que atuem na perspectiva de superar tal condição precária, neste caso com particular destaque para as mulheres. O painel trata das possibilidades ensejadas por tais políticas e como os agentes envolvidos no processo podem atuar conjuntamente para a melhoria dessas condições.

Participantes:

  • Adriana Cassimiro, trabalhadora de Caruaru
  • Érika Thawany, trabalhadora de Santa Cruz do Capibaribe
  • Juliana Gouveia, secretária da SPM de Caruaru
  • Milene Prado, economista e técnica do DIEESE

14/10 – 17h: Equinor oferece: Transição energética no setor de energia

 O objetivo do painel é discutir sobre como as empresas do setor de energia estão trabalhando a transição energética. Vivemos a expectativa de uma retomada da economia pós-pandemia. Ao mesmo tempo, temos vivenciado os efeitos das mudanças climáticas e do aquecimento global. Cientistas e pesquisadores estão muito receosos quanto a essa retomada, pois certamente teremos um aumento pela demanda de recursos e nas emissões de gases que provocam o efeito estufa. O momento em que vivemos nos força a repensar o futuro de muitas indústrias, entre elas o setor de energia. É preciso aumentar a produtividade, construir uma indústria mais resiliente e continuar contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico. Ao mesmo tempo, é essencial atingir metas de redução de emissões e migrar efetivamente para uma indústria de baixa ou zero emissão de carbono, com base em fontes renováveis.

Como as empresas do setor estão trabalhando essa migração? Qual o papel da tecnologia nesse processo? Quais as metas e os desafios? Como podemos agilizar esta transição?

Palestrantes:

  • Ana Lucia Melo, diretora-adjunta do Instituto Ethos
  • Clarissa Lins, sócia-fundadora da Catavento Consultoria
  • Emílio Matsumura, diretor executivo do Instituto E+ Transição Energética
  • Paulo Van Der Ven, VP de Sustentabilidade na Equinor Brasil

Acompanhe a Conferência Ethos

 Consulte a programação da Conferência no site oficial e acompanhe os painéis ao vivo e gravados no canal do Instituto Ethos no YouTube.

Foto: Pexels

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