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CONFERÊNCIA ETHOS

Violência política contra mulheres é pauta da Conferência Ethos

05/10/2021

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Prática contribui fortemente para a desigualdade de gênero na sociedade

Após uma semana de pausa para a realização da Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), a Conferência Ethos retoma a presença no canal do Instituto Ethos no YouTube trazendo especialistas para dialogarem sobre os temas de diversidade e os impactos da Covid-19 no setor da limpeza.

A Conferência Ethos já demonstrou através de painéis anteriores como a pandemia intensificou as desigualdades no Brasil. Entender como esse processo ocorre é parte fundamental para elaborarmos estratégias efetivas que possam mitigar esses efeitos.

Confira abaixo a programação que irá ao ar no canal do Instituto Ethos no YouTube.

05/10 – 15h: Violência política contra mulheres

A violência política contra mulheres é usada para manter as mulheres afastadas do exercício pleno da política. Este tipo de violência assume diversas formas, que vão desde campanhas misóginas e de ódio online, até barreiras para a participação de mulheres em eleições e na vida pública e agressões físicas e riscos à integridade. No Brasil, a violência política contra mulheres também inclui o uso de candidatas “laranja” pelos partidos para, tanto burlar a cota de candidatas, como para ampliar os recursos do fundo eleitoral que são, então, destinados a candidatos homens.

Em comum, todas as formas de violência política contra mulheres partem de um mesmo princípio e objetivo: manter as mulheres limitadas ao espaço doméstico e fora da vida pública e política, espaços em que a presença de homens ainda é predominante. Os homens são vistos como os detentores do direito e da propriedade para ocupar estes lugares.

A violência política contra mulheres contribui fortemente para a desigualdade de gênero na sociedade e para o distanciamento dos ideais democráticos de representatividade.

Nesse contexto, quais os caminhos para que partidos, sociedade e o poder público possam acabar com o uso de violência política contra mulheres como um instrumento político? Como garantir o aumento da participação de mulheres na vida política e democrática do país? Quais as expectativas de ganhos com a Lei 14.192, que dispõe sobre a violência política contra mulheres?

Participante:
Roberta Eugênio – co-diretora do Instituto Auziras

05/10 – 17h: Arte: curadores negros e as novas histórias e olhares

A história contada pelas artes não é neutra. Ela se faz a partir dos olhos de quem a produz e promove, e pode tanto reproduzir assimetrias de poder e desigualdades, como servir de instrumento para trazer perspectivas não-hegemônicas e não-eurocêntricas, que contribuem para a formação de uma sociedade mais plural, menos desigual e antirracista.

Com isso, quais são os desafios dos curadores negros e como está, hoje, a receptividade do público e das instituições para que ocupem os espaços expositivos? Como fazer da curadoria também um instrumento político e de resistência?

Participante:

Carollina Lauriano – curadora de arte

07/10 – 16h10: Itaú oferece: As finanças dos brasileiros e seus desafios – questões estruturais x individualizadas

O objetivo da atividade é fazer um diálogo sobre as finanças dos brasileiros e seus desafios. A pandemia afetou duramente a economia e a sociedade como um todo, incluindo as finanças das empresas, das famílias e das pessoas. Além disso, historicamente a relação dos brasileiros com o dinheiro sempre foi um tabu. Visando entender melhor a relação dos brasileiros com o dinheiro e os impactos da pandemia nessa relação, o Itaú Unibanco, em parceria com o Datafolha e a consultoria Box1824, realizou a pesquisa Dinheiro Tabu 2.0, estudo com pessoas de diferentes classes sociais em todo país com o objetivo de entender as barreiras emocionais e culturais que as pessoas enfrentam no cuidado com as finanças, além de conhecer mais detalhes sobre a jornada de emancipação financeira dos brasileiros.

Participantes:

Rhuan Pereira – analista de Sustentabilidade no Itaú-Unibanco

Fabiano Calil – economista, psicanalista e fundador da Escola Clínica

Paula Oda – coordenadora de Projetos de Integridade do Instituto Ethos

07/10 – 16h20: A linha de frente “invisível” no combate à Covid-19: riscos e aprendizados para o setor de limpeza

Em tempos de pandemia, muitos dos olhares se voltam para profissionais da saúde e de setores essenciais. Porém, para que os ambientes de trabalho fossem adequados à crise sanitária, um setor foi e é essencial, o setor de limpeza profissional e facilities. O objetivo do painel é responder a questões importantes que surgiram na pandemia: quais foram os principais riscos que os trabalhadores desse setor tiveram que enfrentar? Que adaptações foram necessárias para que pudessem exercer sua profissão com segurança? E, quais aprendizados ficarão no pós-pandemia em relação à importância do setor e a mudança de paradigmas sobre o tema de salubridade no local de trabalho?

Palestrantes:

Ricardo Vacaro – diretor-geral da RL Higiene

Guilherme Salla – diretor de Novos Negócios da Maxi Service

Cassia Maria Teixeira de Almeida – superintendente executiva da FACOP

Juliana Soares – coordenadora de Mobilização e Relacionamento com Associados do Instituto Ethos

Acompanhe a Conferência Ethos

Consulte a programação da Conferência no site oficial e acompanhe os painéis ao vivo e gravados no canal do Instituto Ethos no YouTube.

Por: Lucas Costa Souza, do Instituto Ethos

Foto: Pexels

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