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CONFERêNCIA ETHOS

Três novos painéis se somam a playlist da Conferência Ethos

Evento realizou a 21ª semana nesta quinta

04/12/2020

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Aconteceu nesta quinta-feira (3), a 21ª semana da Conferência Ethos 2020, totalmente virtual, com transmissão no canal do Ethos no YouTube.

Acompanhe uma prévia do assuntos tratados abaixo ou assista os painéis, na íntegra, na playlist do evento.

15h – Braskem oferece: Recuperação e grandes desafios socioambientais – como as parcerias e a integração entre empresas podem moldar soluções?

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos iniciou o painel questionando: “como as parcerias, a articulação entre as empresas, podem propor soluções?” e os palestrantes seguiram contribuindo com a discussão.

Karla Krivtzoff, gerente de Soluções Sustentáveis da Braskem, ressaltou o trabalho coletivo. “Não conseguiríamos fazer nossas ações sozinhos (…) a Braskem procura mesmo estar em parceria, porque é aquele velho ditado de que ‘vamos muito mais longe juntos’”, disse e completou: “é cada vez mais presente a preocupação das empresas com economia circular, como um todo, não só na produção e no descarte, mas inclusive quanto ao consumo”, avaliou.

Flavia Takeuchi, gerente de Sustentabilidade da AkzoNobel, relatou experiências da Tintas Coral, “Com nosso projeto de revitalização Tudo de Cor, com cunho social e cultural, já contribuímos com mais de 1 milhão de litros de tinta. Além disso, atuamos na formação de profissionais, na pintura de fachadas, contribuindo de forma a transformar a vida das pessoas a partir da pintura de casas, hospitais e etc. Já colorimos 20 mil imóveis, fazendo parcerias, inclusive, com voluntários que participam de mutirões. O Mais Vidas no Morro já coloriu mais de 50 morros, impactando famílias. Não é apenas a pintura em si, mas sim a provocação que isso causa nas pessoas. Ao transformar a comunidade transmitimos a mensagem às pessoas que é possível transformar os locais”, contou.

Juliana Baladelli, analista sênior de Soluções Baseadas na Natureza da Fundação Grupo Boticário, compartilhou informações sobre a Fundação. “A Fundação surgiu a partir do desejo de deixarmos um legado para o mundo, com a ideia de que a cada produto vendido seria plantada uma árvore. Aos poucos fomos amadurecendo no sentido de não só plantar árvores, mas também apoiar a sociedade de maneira integral. (…) A gente que trazer outros atores e empresas para, utilizando a natureza, fazer uma transformação social”, explicou.

16h20 – Hydro oferece: A inovação nos negócios de impacto na Amazônia

“Nesse painel, teremos a oportunidade de aprender como os casos de negócio da cadeia de alumínio podem agregar valor aos empreendedores amazônicos”, explicou a moderadora do painel, Rejane Romano, coordenadora de Comunicação do Instituto Ethos.

Eduardo Figueiredo, diretor de Desenvolvimento Territorial e diretor do Fundo de Sustentabilidade da Hydro, explicou que “o investimento na inovação é seguro e importante para os objetivos de sustentabilidade da Hydro” e que “a competitividade dos valores de sociobiodiversidade podem ser muito aumentados por meio de iniciativas de inovação”.

Leonardo Mártyre, diretor de Comunidade da Açaí Valley, falou sobre o programa Minera Startup. “Ele vem para estimular o aumento do número de empreendedores por conseguir a possibilidade da atuação aqui no Estado. Essa oportunidade tem vários fatores por ser uma empresa global compartilhando o seu conhecimento”, avaliou.

Alexandre Bezerra, fundador e diretor vice-presidente da Açaí Valley e fundador e CEO da Amachains, analisou a questão da Blockchain. “Contamos a história do produto desde antes da porteira, como falamos, que é antes do produtor comprar os insumos para fazer a produção dele. Conseguimos rastrear desde aí, sempre pensando em todas as dificuldades que o agricultor familiar tem, pensamos em todas elas. (…) A Blockchain não permite que você modifique uma informação sem que todo mundo daquela rede saiba que ela está sendo modificada”, ponderou.

17h40 – Corrupção: as decisões econômicas e os caminhos da economia

Paula Oda, coordenadora de Projetos de Integridade do Instituto Ethos, provocou os convidados perguntando “o que nós podemos esperar quanto aos impactos econômicos com a corrupção?”

Thomaz Favaro, diretor associado da Brazil & Southern Cone Control Risks, contribuiu analisando o ambiente corporativo. “Quanto ao âmbito das empresas, muitas, sobretudo as grandes, aprenderam na marra, por assim dizer, a implementar ações. O setor privado responde aos estímulos positivos e negativos da sociedade e do setor público. Se temos uma deterioração do setor público, isso tende a impactar o setor privado”

Guilherme Siqueira, doutorando em Ética & Estudos Jurídicos na Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, falou sobre essa agenda no atual governo. “O governo Bolsonaro se elegeu com a promessa de combate à corrupção, mas não é o que estamos vendo, com uma série de retrocessos. Mas, não acredito que no arcabouço legal haverá retrocessos”, ponderou.

Anna Lygia, professora da FGV Direito SP e coordenadora do Núcleo de Regulação, Políticas Públicas e Economia Comportamental, falou sobre o conceito da integridade. “Não adianta ter uma política linda, se não tratarmos do protagonismo dos sujeitos. Temos que dialogar com o ‘Dick Vigarista’ para que ele não continue agindo do mesmo jeito. Mudanças institucionais levam tempo e precisamos saber que a integridade deve funcionar mesmo longe dos olhos do dono”, concluiu.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Unsplash

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