O Instituto - Posicionamentos

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Em artigos, conselheiros do Ethos elevam o debate sobre agendas fundamentais para empresas

Instituto apoia e se posiciona a favor das propostas abordadas

A conselheira do Ethos, Cida Bento e o presidente-emérito do Ethos, Oded Grajew, marcaram presença em dois artigos publicados pelo jornal Folha de S.Paulo, no dia 11 de novembro, que num primeiro olhar podem parecer distintos, mas que na verdade convidam para o combate às desigualdades.

Oded falou sobre a importância de uma distribuição de riqueza, a partir da taxação da fortuna dos mais ricos, de forma que a arrecadação desse imposto seja utilizada integralmente “para a um programa que garanta uma renda mínima para os brasileiros e brasileiras mais pobres”.

“Já está mais do que comprovado que programas de transferência de renda para os mais pobres ajudam a reduzir as desigualdades e até reativam a economia. Nossas desigualdades inviabilizam qualquer projeto de um país melhor. Isso passa necessariamente por redistribuir recursos. Esses recursos para os paupérrimos não viriam dos pobres, como sugeriu nosso ministro da Economia, mas dos mais ricos”, descreveu Oded no artigo Uma proposta para Luiza Helena Trajano.

Enquanto que Cida Bento, destacou a desigualdade de mulheres, negros, quilombolas e indígenas nos espaços de poder, “apesar de mais de 56% das pessoas se declararem negras, são negros apenas 24,4% dos deputados federais e 28,9% dos deputados estaduais eleitos em 2018, bem como 5% de vereadoras e prefeitas eleitas em 2016, segundo o Movimento de Mulheres Negras”.

“Alterar o perfil monocromático das diversas instâncias de poder político é também diversificar as perspectivas de solução para os recorrentes problemas enfrentados pelas populações das cidades brasileiras, buscando considerar as necessidades e os interesses de todos os diferentes segmentos que as compõem”, observou Cida, no artigo É hora de diversificar as Câmaras.

Apoiado nestas duas pautas, o Instituto Ethos reitera seu posicionamento em favor das populações vulnerabilizadas. Seja pelas desigualdades sociais ou pelas desigualdades de acesso e oportunidades. A representatividade, como bem alerta Cida, é o que fará com que políticas públicas em favor daqueles que estão desassistidos pelos governos, possam romper a barreira da fome, do acesso aos cuidados com a saúde e educação, entre outros. Dessa forma, propostas como da Reforma Tributária Solidária, como cita Oded no texto, têm mais chances de serem aprovadas, por aqueles que representam as ditas minorias.

O Instituto Ethos convida as lideranças empresariais e as empresas para o enfrentamento das desigualdades e para a garantia à vida e equidade entre todas as pessoas.  E que atuem para a transformação, para que isso aconteça, e se definam como políticas públicas. Só poderemos construir uma sociedade justa e sustentável, ao passo que não deixarmos ninguém para trás, em uma ação coletiva que reúna toda a sociedade, setor produtivo e setor público.

O convite à empresária Luiza Trajano é, na verdade, e deve ser lido, como um chamado a todo empresariado brasileiro. Que possamos juntos: sociedade civil, organizações, empresas e academia, encampar uma ação coletiva em defesa da igualdade. Com ações práticas para termos mais negros, mulheres, quilombolas e indígenas em todas as câmaras espalhadas pelo Brasil e para que a taxa sobre as fortunas, seja usada para erradicar a pobreza no Brasil. Não é impossível. Basta vontade e decisão política.

É possível! Nós podemos!

Foto: Unsplash

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