Carlos Nomoto afirma que a discussão desse tema ajudará participantes a descobrir quais são as próximas etapas dos desafios da sustentabilidade.

A Conferência Ethos 360° terá um módulo sobre o futuro, desenvolvido em conjunto com o Banco Santander, que vai debater três aspectos: o futuro do consumo, o futuro da economia e o futuro da liderança. Nesse módulo, reuniremos especialistas e trend-makers para discutir quais devem ser os próximos passos em cada uma dessas áreas, que afetam diretamente o dia a dia das pessoas e das empresas.

Em palestras rápidas, no formato stand-up, os convidados farão observações, análises ou ensaios sobre cenários inovadores e suas conexões com o desenvolvimento sustentável, contando com a participação do público de forma inovadora.

Para comentar sobre a participação do Santander nessa iniciativa, convidamos Carlos Nomoto, diretor de Desenvolvimento Sustentável do banco, para esta breve entrevista.

Instituto Ethos: Para o Santander, qual a importância de patrocinar uma conferência que discuta sustentabilidade, novos modelos de gestão e inovação nos negócios?
Carlos Nomoto: Acreditamos que essas discussões ajudarão o Santander e demais participantes a descobrir quais são as próximas etapas dos desafios da sustentabilidade. Dentro de um ambiente em que autorregulações e normas estão cada vez mais endereçadas, o desafio é continuar avançando em inovações que permitam mudanças mais estruturais. O conteúdo da conferência poderá trazer elementos essenciais para estimular este próximo passo.

IE: O que levou o Santander a se engajar no módulo que analisará o futuro da liderança, da economia e do consumo?
CN: Esses três temas, liderança, economia e consumo, afetam diretamente a nós e a nossos clientes e apresentam dilemas, desafios e oportunidades que certamente terão espaço para serem debatidos nesse módulo. No Santander, entendemos que a liderança é fundamental para a criação de uma nova economia, apoiada por novas decisões de consumo, diferentes das atuais.

IE: Quais são os possíveis benefícios que esse tipo de discussão pode trazer para o aprimoramento das práticas empresarias e o que pode se estender para a sociedade como um todo?
CN: O principal benefício é mostrar que é possível construir modelos de negócios que tenham uma visão mais sistêmica, negócios que estejam mais alinhados com os movimentos de uma sociedade mais consciente e que cobra responsabilidade social e ambiental das empresas no que diz respeitos à oferta de seus produtos e serviços.

Por Denise B. Fejgelman, do Instituto Ethos