Abramovay e Vilhena participaram do painel
Atualmente a reforma política está em destaque na imprensa nacional. Mas, desde junho, durante a 2ª edição da Conferência Ethos no Rio de Janeiro, o assunto está sob atenção para o Instituto Ethos, realizador da Conferência.
O painel: Reforma Política: representatividade, participação e controle social em jogo discutiu com Pedro Abramovay, diretor para América Latina e Caribe da Open Society Foundations e Oscar Vilhena, pós-doutor e professor da FGV e membro do conselho deliberativo do Instituto Ethos, as implicações para uma reforma que atenda às necessidades da população brasileira.
“A reforma política passa menos pelo sistema eleitoral e mais pela política de participação”, destacou Abramovay.
Já Vilhena observou sobre a importância dos partidos políticos. “Quando os partidos se dissolvem e não são capazes de representar a sociedade, o país fica aberto ao oportunismo.”
Na ocasião, Caio Magri, diretor presidente do Instituto Ethos, avaliou o ponto que está em conflito na atual discussão da reforma: a ausência de unanimidade frente as propostas apresentadas. Sobretudo, quanto ao “distritão”. Magri disse: “temos hoje a falência do Congresso, do Executivo e dúvidas sobre o Judiciário. Tenho dúvidas se a gente consegue caminhar rumo a um consenso”.
Foto: Thais Berlinksy