Agora, Celina Carpi, do Conselho de Administração do Grupo Libra, e Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura, que também integram o Conselho Deliberativo do Instituto Ethos, participam da campanha.

A campanha 1,5°C: o recorde que não deve ser quebrado, contra o aquecimento global, ganhou a adesão de conselheiros do Instituto Ethos: Celina Carpi, membro do Conselho de Administração do Grupo Libra, e Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura.

A iniciativa começou no dia 29 de julho, com a veiculação de um filme de 30 segundos pela Globo, mostrando a necessidade da união entre os países para controlar a temperatura do planeta e o impacto do aquecimento sobre a vida humana. 

Ondas de calor, alterações nos padrões das chuvas, secas e inundações já estão afetando instalações esportivas em todo o mundo. A persistência da alteração climática tem (e terá) cada vez mais influência direta sobre os esportes. Da prática desportiva amadora à profissional e de alta performance, atletas, espectadores, organizadores e voluntários estão sentindo o calor e os impactos. Por isso, os esportistas da Olimpíada Rio 2016 são as estrelas do projeto, que até o momento já ganhou a adesão de Alejandra Terane (México), Abdul Alade Aminu (Nigéria), Marie Josée Ta Lou e Gwladys Sakoa (Costa do Marfim), Akela Jones (Barbados), Kimia Yousof (Afeganistão), Felipe Perron, Felipe “Charuto” e Angelo (Brasil), entre outros.

Mas o crescente calor não afeta apenas os esportistas. Por isso, os materiais da campanha estão disponíveis em português e inglês no site do Observatório do Clima, de modo que se favoreça o engajamento da população como um todo. Muita gente já está participando: o Ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, o ex-Ministro da Educação José Goldemberg, a surfista Mariana Werneck e a equipe dos Correios que esteve trabalhando na Vila Olímpica.

“Os dez últimos recordes de temperatura ocorreram neste século. O ano passado foi o mais quente desde o início dos registros e tudo indica que em 2016 teremos um novo recorde. Se continuarmos nesse ritmo, enfrentaremos problemas cada vez mais graves de abastecimento de água e produção de alimentos, além da maior disseminação de doenças provocadas por mosquitos, como a Zika, explica Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima.

“Mesmo o aquecimento atual, de cerca de 1°C, já está causando mortes, doenças e prejuízos no mundo inteiro, em especial nos países em desenvolvimento, que têm menor capacidade de se adaptar”, destaca Ana Toni, diretora do Instituto Clima e Sociedade (iCS). No Brasil, os prejuízos por desastres naturais entre 2002 e 2012 chegaram a R$ 278 bilhões, em média.
Diversas nações, como Kiribati, Maldivas e Tuvalu, regiões costeiras, como o Delta do Mekong, a Flórida, o sul de Bangladesh e o Rio de Janeiro, estão entre os que serão mais atingidos pelas consequências da mudança do clima.