“O que começou como um movimento de responsabilidade social hoje é o fórum referência sobre nova economia e inovação no Brasil”, é o que afirma Wilson Ferreira Jr., presidente da CPFL Energia, sobre a Conferência Ethos 360º.

Patrocinadora do evento, a CPFL oferecerá, durante a Conferência, a palestra especial “Can Brazil Lead an Economy of Performance?”, com o economista indiano Pavan Sukhdev, conhecido como o pai da economia verde.

Confira a seguir a breve entrevista que Ferreira Júnior deu ao Instituto Ethos e veja sua opinião sobre a Conferência Ethos.

Instituto Ethos: Por que é importante para a CPFL patrocinar um evento como a Conferência Ethos, que vai discutir sustentabilidade, novos modelos de gestão e inovação nos negócios?
Wilson Ferreira Jr.: Há muitos anos, a Conferência Ethos congrega o debate e o conteúdo mais relevantes sobre sustentabilidade no país. É muito gratificante observar a evolução e o amadurecimento da Conferência, que, a cada edição, vem adotando formatos inovadores e expandindo o rol de temas estratégicos. O que começou como um movimento de responsabilidade social hoje é o fórum referência sobre nova economia e inovação no Brasil.

IE: Para a CPFL, quais são as principais questões que envolvem a criação de novos modelos de negócios sustentáveis?
WFJ: Consideramos o futuro das cidades como o principal norteador da inovação na CPFL Energia. Por isso, há mais de um século desenvolvemos soluções dedicadas a renovar o setor elétrico e acompanhar as necessidades das pessoas. Temos numerosos projetos e áreas dedicadas às cidades inteligentes, redes inteligentes (smart grids), mobilidade urbana, infraestrutura pública e fontes alternativas de geração de energia, como a eólica, a solar e biomassa.

IE: A CPFL acredita que a inovação por meio da sustentabilidade pode gerar melhorias no desempenho das empresas?
WFJ: Sem dúvida. Os problemas de hoje já não são resolvidos com as soluções de ontem. As perguntas são novas e as questões muito mais complexas. Tão complexas que não podem ser resolvidas por atores únicos e isolados. Demandam coalisões entre diversos setores, públicos, privados e não governamentais. E a resposta para elas está na inovação de modelos mentais, comportamentos, métodos e processos.

Por Denise B, Fejgelman, do Instituto Ethos