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1º Encontro do Comitê de Compras discute sustentabilidade na cadeia de valor

Reunião foi destinada a profissionais da área de compras

12/06/2019

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No dia 06/06, “Sustentabilidade na Cadeia de Valor” foi o tema do 1º Encontro do Comitê de Compras com o Conselho Brasileiro dos Executivos de Compras de São Paulo (CBEC – SP) no Instituto Ethos.

O encontro foi destinado aos profissionais das áreas de compras e suprimentos associados ao CBEC com o objetivo de apresentar o panorama de como o Ethos vem trabalhando com as empresas sobre sustentabilidade e mostrando como o trabalho pode ser desenvolvido para a área de compras.

Ana Lucia de Melo Custodio, diretora-adjunta do Ethos, realizou uma apresentação sobre o Instituto aos presentes dando ênfase na atuação das empresas para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, ressaltando a geração de valor para o negócio e para a sociedade com a adoção de boas práticas de sustentabilidade.

Ana também destacou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), salientando como as empresas podem ser parceiras e contribuir com o alcance dos objetivos de acordo com suas agendas e áreas de atuação.

Em seguida, Ana Lucia expôs informações sobre os Indicadores Ethos e explicou como eles podem auxiliar as empresas a estabelecerem estratégias de negócio que contribuam para o desenvolvimento sustentável: “Com os Indicadores é possível enxergar um caminho de evolução e identificar se a empresa atua em conformidade. A escala evolutiva ajuda a empresa a chegar ao protagonismo em sustentabilidade.”

Ana explicou ainda as estruturas e temas que os indicadores abarcam (visão e estratégia, social, governança e gestão e ambiental), falou sobre a plataforma online utilizada para o preenchimento dos Indicadores e apresentou os números do ciclo passado para os presentes na reunião.

Durante a apresentação, um participante relatou a experiência do CBEC sobre os indicadores de integridade para fazer um questionamento: “A CBEC se preocupou com isso (integridade) desde sua fundação. Como uma organização sem fins lucrativos, era necessário dar atenção ao compliance, ainda mais pela sensibilidade da área de compras. A CBEC estabeleceu, mesmo sem referências no assunto, uma discussão sobre código de ética e alguns fundadores com experiência criaram o código ao pesquisar como as empresas do mercado costumavam fazer. Foi um trabalho complexo que foi sendo aprofundado ao longo do tempo, então como chegar a um padrão de integridade, nesse caso? Pelo fato da questão da integridade ser algo subjetivo, como colocá-la em um KPI, em um indicador? Como o Ethos chegou a essa referência?”

Nesse sentido, foi esclarecido que o padrão construído pelo Instituto a respeito dos indicadores de integridade seguiu o respaldo da lei anticorrupção brasileira. Ana Lucia explicou que “para prevenir e combater a corrupção, além da subjetividade do que é ser uma empresa/organização ética, o Ethos estabelece algumas ações e procedimentos para evidenciar a integridade e os mecanismos de controle. Nosso Guia Temático: Integridade, Prevenção e Combate à Corrupção foi construído com uma agência da ONU e com o Pacto Global, sempre traduzindo os conceitos para a realidade brasileira”.

Ana Lucia complementou sua fala ao elucidar a forma como os Indicadores conseguem transformar os dados em números para que as empresas possam direcionar seus esforços de acordo com os parâmetros obtidos: “A partir dos Indicadores é possível observar de forma clara como as empresas podem se desenvolver e o Guia converte os diferentes compromissos e referências em práticas que as empresas podem adotar. É possível medir e trabalhar termos qualitativos e quantitativos.”

A segunda parte da reunião contou com uma apresentação sobre compras sustentáveis e a ISO 20400, que apresenta diretrizes para compras sustentáveis, sendo um complemento e uma aplicação setorial da ISO 26000, que traz diretrizes para a responsabilidade social.

Ivana Oliveira, analista de projetos do Instituto Ethos, explicou que uma compra sustentável tem que atender as necessidades de fornecimento da empresa, beneficiando a organização e a sociedade como um todo e minimizando impactos sociais e ambientais. “É necessário escolher não somente pelo preço, mas pensando em outras questões importantes para os negócios e até sobre continuação da existência da empresa”, ressaltou ela.

Durante a apresentação foi explicado que a ISO 20400 pode ser aplicada a todos os tipos e tamanhos de organizações, buscando integrar a sustentabilidade no processo de compras, contribuir para a sociedade e para a economia, além de incentivar os fornecedores e outras partes interessadas a fazer o mesmo.

A analista de projetos, destacou alguns passos importantes que podem ser dados para que a empresa comece a atuar de acordo com a ISO 20400, como examinar a cultura de compra da empresa, conhecer a cadeia de suprimentos, pensar estrategicamente e receber o apoio da alta gerência. “Para uma cultura ser transformada e essa transformação ser duradoura, ela precisa, necessariamente, contar com o apoio da alta gerência”, apontou Ivana que também citou as etapas desse processo, que podem ser adaptáveis de acordo com as necessidades da organização: preparação, sensibilização, diagnóstico, capacitação, planejamento, reconhecimento e avaliação.

O encontro foi finalizado com uma apresentação sobre o “Programa Valor em Cadeia”, realizado pelo Ethos com empresas da área têxtil e da construção civil, seguida de uma dinâmica sobre o “Programa Sustentabilidade na Cadeia de Valor”.

Na dinâmica, os participantes responderam os seguintes questionamentos sobre a questão da sustentabilidade na cadeia de valor de suas empresas: O que sua empresa já tem desenvolvido? O que tem acertado? O que não funcionou? Onde vê oportunidades de melhoria? Além disso, os participantes também foram incentivados a descrever os principais desafios nesse trabalho.

A troca de experiências gerada pela dinâmica, a partir da leitura das respostas e dos comentários dos participantes, servirá como “balizadora” para os encaminhamentos dos próximos passos para o trabalho do grupo, que terá uma série de três encontros.

Por: Laís Thomaz, do Instituto Ethos

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