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É sabido que o atual momento é oportuno para que empresas e a sociedade revejam suas práticas a fim de caminharmos para uma nova forma de atuação. Uma educação para uma economia que envolva a floresta em pé é um dos pontos a ser considerado. Pensando nisso, a Conferência Ethos 2020, como apoio da Petrobras, irá realizar na próxima quinta-feira, 3 de setembro, a live: Ciência e educação ambiental – vetores para reduzir a ameaça aos biomas e à biodiversidade brasileira, que será transmitida no canal do Ethos no YouTube.

A atividade irá contar com: Amanda Borges, consultora na área de Projetos Ambientais da Gerência Executiva de Responsabilidade Social da Petrobras; Claudio Padua, professor da Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade do Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) e sócio diretor das empresas Biofílica Investimentos Ambientais SA e da Parquetur Participações e Concessões S.A; e, Gabriela Moreira, coordenadora do Projeto Guapiaçu.

Educação para superar desafios

O ponto alto da live será a oportunidade de conhecer organizações, projetos e negócios que se empenham por uma agenda pedagógica multidisciplinar considerando alternativas sustentáveis de geração de renda para os povos da floresta.

A proteção dos biomas brasileiros, espécies endêmicas e sócio-biodiversidade depende fortemente de programas educativos e de programas de base científica. A proteção ambiental é inseparável da educação ambiental e do envolvimento comunitário.

Desta forma, essa atividade irá auxiliar que empresas, de diferentes setores, sejam provocadas quanto ao “como”. Como podemos refletir além das questões de governança ambiental, sobre os desinvestimentos na formação científica e educação ambiental, pontos que colocam em risco a convivência amistosa da sociedade com os biomas e com a floresta em pé.

O objetivo do painel é promover o diálogo sobre a intensa correlação entre pesquisa, ciência, participação comunitária e educação ambiental, através de experiências bem-sucedidas no Brasil, que promovem mecanismos de convivências com a floresta em pé, extrativismo sustentável e proteção de biomas, em parceria com programas de investigação e comunicação científicas e educação ambiental envolvendo comunidades locais e reforçando a conscientização da sociedade sobre a crise climática e o desmatamento.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Unsplash