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Conferência Brasileira de Mudança do Clima irá debater os caminhos para a gestão climática

Participam especialistas no tema e representantes do Ministério do Meio Ambiente, que apresentarão o processo de construção do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima

14/08/2023

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A Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), movimento coordenado e liderado pelo Instituto Ethos com a participação de organizações não governamentais, movimentos sociais, populações tradicionais e originárias, governos locais, comunidade científica e o setor privado, promove sua primeira conferência de 2023 amanhã, 15 de agosto, a partir das 9h, no formato virtual, com transmissão por meio do canal do Instituto Ethos no Youtube.

Diante do atual contexto brasileiro, com a sinalização do Governo Federal sobre a centralidade do enfrentamento à crise climática e a retomada do protagonismo na promoção da agenda a nível internacional, a CBMC é uma oportunidade para a promoção de conexão multissetorial, aprofundamento temático, disseminação e priorização de boas práticas de gestão ambiental, construção de conhecimento e diálogo, além de buscar ações efetivas no combate à crise climática.

Neste ano, o evento contará com debates e pronunciamentos ao longo de todo o dia. O primeiro debate, que tem início às 9h, irá discutir os caminhos para a transição energética justa em contextos locais, o papel da governança e das parcerias para que a transição energética seja efetiva. Participarão do painel Flávia Bellaguarda, diretora do Consórcio Borboletas, responsável pelos Parques da Paulista, e Camila D’Aquino, especialista em estratégia e inovação da GEO Biogas&Tech. A mediação será realizada por Maria Fernandes Caldas, consultora sênior do Lincoln Institute of Land Policy, senior fellow do ICLEI América do Sul e consultora do Banco Mundial.

A segunda mesa de debates, proposta pelo Instituto Ethos e com início às 10h10, trará ações estratégicas que visam promover a resiliência climática e que podem ser fortalecidas por meio do Pacto Federativo brasileiro. Participam da discussão Ricardo Young, ex-vereador de São Paulo, fundador e atual presidente do Conselho Diretor do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Sérgio Xavier, coordenador-executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima – FBMC e Marina Esteves, coordenadora de projetos de Meio Ambiente do Instituto Ethos. A mediação será feita por Ana Wernke, coordenadora de relações institucionais e advocacy para o ICLEI Brasil – ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade.

O período da manhã termina com o debate proposto pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre os caminhos para a gestão climática no Brasil, que contará com a apresentação do processo de construção do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima. Participam da conversa, que tem início às 11h10, Aloísio Lopes Pereira de Melo, diretor do Departamento de Políticas de Mitigação, Adaptação e Instrumentos de Implementação da Secretaria Nacional de Mudança do Clima do MMA, e André Luiz Campos de Andrade, diretor do Departamento de Apoio ao Conselho Nacional de Mudança do Clima e ao Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima da Secretaria Nacional de Mudança do Clima do MMA. A mediação do debate fica a cargo de Inamara Santos Mélo, coordenadora-geral da Política Nacional de Adaptação da Secretaria Nacional de Mudança do Clima do MMA.

No início da tarde, os participantes acompanham, a partir das 14h30, uma apresentação proposta pela empresa Synergia Consultoria a respeito da metodologia de construção de atividades educativas, cujo enfoque está na interligação entre territórios e mudanças climáticas, com o propósito de promover a conscientização ambiental. A conversa será conduzida por Leonardo Barbosa, especialista de educação ambiental na Synergia Socioambiental.

Impacto de projetos nas comunidades e povos indígenas

Especialistas irão discutir, às 15h10, os possíveis impactos causados por projetos de soluções climáticas que vêm sendo implementados nos territórios sem considerar as comunidades locais e seus modos de vida. A conversa, proposta pelo Grupo de Trabalho em Gênero e Justiça Climática do Observatório do Clima, contará com a participação de Dineva Maria Kayabi, conselheira da TAKINÁ, Organização das Mulheres Indígenas do MT da Região Noroeste, Myrelly Gonçalves, presidente da Associação das Mulheres Pescadoras Artesanais (AMPAS Pescando a liberdade), e Roselita Vitor da Costa Albuquerque, coordenadora do Polo da Borborema e co-coordenadora da Marcha pela Vida das Mulheres e da Agroecologia. A mediação será realizada por Deroní de Fátima Leite Mendes, coordenadora do Instituto Centro de Vida (ICV).

Em seguida, Renata Moraes, gerente da Filial Brasil do The Climate Reality Project, mediará um debate com a participação de Duda Salabert, deputada federal de Minas Gerais, Marcos Sorrentino, diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, e Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima. Os participantes irão discutir as estratégias para a inclusão da educação climática na legislação brasileira. O fórum terá início às 16h10.

Proposto pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), será debatido o papel das organizações filantrópicas e do investimento social privado na agenda climática para a redução de desigualdade socioambiental e climática na Amazônia. Para essa conversa, com início às 17h10, a mesa será composta por Iago Hairon, oficial de Programa Sênior em Justiça Climática para a América Latina e o Caribe na Open Society Foundations, Enrique Ortiz, diretor sênior do programa Andes Amazon Fund, Fernanda Lopes, diretora de Programa Baobá – Fundo para Equidade Racial, Leonildes Nazar, coordenadora da Iniciativa Amazônia, do portfólio de Comunicação e Engajamento no Instituto Clima e Sociedade, e Cássio França, secretário-geral no GIFE. A mediação será feita por Victor Salviati, superintendente de inovação e desenvolvimento institucional da Fundação Amazônia Sustentável.

A conferência se encerra com a apresentação de experiência de valorização da economia florestal no Acre com a extração de borracha, às 18h10, com a participação de Sebastião dos Santos Pereira, coordenador da Cadeia da Borracha da Veja/Vert, e Francisco Weverton, coordenador do setor técnico Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre-Cooperacre. A mediação será feita pelo Alisson Maranho, diretor técnico da SOS Amazônia.

Este será o primeiro evento exclusivo da Conferência Brasileira de Mudança do Clima em 2023. Antes, o evento contou com dois painéis na Conferência Ethos 360º realizada no Rio de Janeiro, em junho deste ano. A CBMC é patrocinada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), pela Synergia Consultoria e pela Embaixada do Canadá.

Sobre a Conferência Brasileira de Mudança do Clima

Em 2019, após o governo brasileiro anunciar a decisão de não sediar a COP25 e evidenciar que a agenda climática não seria uma prioridade, nasceu a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC). Inspirada pelo movimento We Are Still In – movimento que mobiliza a sociedade americana para reduzir as emissões de carbono dos EUA pela metade, até 2030, e colocar o país no caminho para atingir a emissão zero, até 2050 -, a CBMC é composta por organizações não governamentais, movimentos sociais, populações tradicionais e originárias, governos locais, a comunidade científica e o setor privado com o objetivo de propor soluções para a descarbonização da economia brasileira e para o enfrentamento à crise climática em alinhamento com os objetivos destacados no Acordo de Paris.

A Conferência Brasileira de Mudança do Clima é correalizada por Centro Brasil no Clima (CBC), Pacto Global, Fórum Amazônia Sustentável (FAS), Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Fernando de Noronha (SEMAS PE), ICLEI, Observatório do Clima (OC), Projeto Saúde e Alegria (PSA), Fundación AVINA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Youth Climate Leaders (YCL), The Climate Reality, Seclima Niterói, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto Alana, Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD GO), IEI Brasil, Instituto Akatu, EACH USP, Idema RN, Colégio Latino-Americano de Estudos Mundiais (CLACSO/FLACSO), Delibera Brasil, SOS Amazonia, Instituto Duclima, AFS Intercultural Brasil, Sistema B, Clima de Eleição e Synergia. A CBMC é patrocinada pelo Instituto Clima e Sociedade, pela Synergia Consultoria e pela Embaixada do Canadá.

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Por: Analítica Comunicação (assessoria de imprensa do Instituto Ethos)

Foto: Pexels

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