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Dia Mundial de Combate à Desertificação: ONU reitera meta de restaurar 40% das terras do Planeta

Chefe da ONU alerta que a agricultura insustentável erode os solos 100 vezes mais rápido do que a capacidade do processo natural em restaurá-los

20/06/2023

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Em mensagem para o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, celebrado pelas Nações Unidas no dia 17 de junho, o secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que a agricultura insustentável erode os solos 100 vezes mais rápido do que a capacidade do processo natural em restaurá-los.

A meta da ONU é reverter a degradação dos solos até 2030, e dar um grande impulso para a restauração de 40% de todas as terras do Planeta. Benefícios econômicos da restauração dos solos excedem em nove vezes o custo do investimento.

Processos de degradação dos solos, incluindo a desertificação e a seca, afetam 3.2 bilhões de pessoas em todo o mundo.

Antes concentrada em regiões áridas e semiáridas, a desertificação pode atingir mais de 75% da população mundial no decorrer das próximas décadas.

Sob o tema “a terra dela, os direitos dela”, este Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca – celebrado pelas Nações Unidas desde 1994, é um chamado para que todos os países envolvam as mulheres rurais na formulação de políticas e programas de restauração dos solos.

“Em todos os lugares onde são proprietárias de terras, as mulheres restauram e protegem os solos: aumentando a produtividade; construindo resiliência à seca e investindo em saúde, educação e nutrição.” – António Guterres, 17 de junho de 2023. 

Com o objetivo de prevenir, interromper e reverter a degradação dos ecossistemas em todos os continentes e oceanos, as Nações Unidas lançaram a Década da Restauração de Ecossistemas (2021-2030). A meta é restaurar 40% de todas as terras do planeta até 2030 – prazo para que os países implementem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Entre agora e 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos criticamente degradados poderá gerar US$9 trilhões em serviços ecossistêmicos.

A restauração também poderia remover entre 13 e 26 gigatoneladas de gases de efeito estufa da atmosfera.

Liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a Década da ONU está construindo um movimento global forte e amplo para acelerar a restauração e colocar o mundo no caminho de um futuro sustentável.

 

Por: Nações Unidas Brasil

Foto: Pexels

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