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Entidades cobram de Pazuello mais transparência em contratos de vacinas

Documento questiona falta de posicionamento detalhado que confirme a compra de 54 milhões de doses da CoronaVac

17/02/2021

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Um grupo de seis entidades, entre elas o Instituto Ethos, enviou nesta sexta (12) um ofício ao Ministério da Saúde cobrando um posicionamento mais consistente em relação à compra das 54 milhões de doses da vacina CoronaVac negociadas com o Instituto Butantan.

Em janeiro, diante da falta de respostas por parte da pasta liderada pelo general Eduardo Pazuello, o Instituto paulista afirmou que poderia oferecer o lote para outros estados e, inclusive, outros países. O Ministério da Saúde reagiu e publicou uma nota em seu site confirmando a aquisição, mas sem detalhar ou formalizar a compra.

No documento, as organizações afirmam que “ainda não há posicionamento detalhado da pasta sobre a compra, nem transparência suficiente sobre os procedimentos para aquisição dos lotes oferecidos pelo Instituto Butantan, bem como sobre a distribuição de vacinas pelo Ministério”.

Elas também pedem que esta e outras negociações sejam feitas de maneira transparente, que a pasta indique quais contratos já foram firmados para a compra de vacinas e que seja divulgado um cronograma de aquisição e distribuição das doses.

Se a compra for confirmada, essas 54 milhões de unidades da CoronaVac se somarão às 36 milhões contempladas no primeiro lote adquirido pelo Ministério da Saúde.

A iniciativa ocorre no âmbito de uma ampla mobilização da sociedade civil para que o governo federal seja responsabilizado pelas mortes que poderiam ter sido evitadas, caso o Estado brasileiro tivesse tomado todas as medidas necessárias para controlar a pandemia. Em julho de 2020, estas entidades enviaram uma representação ao Ministério Público Federal pedindo a abertura de um inquérito para apurar a omissão do governo federal na gestão da crise sanitária. O MPF ainda não respondeu.

Assinam o ofício:

Anistia Internacional

Conselho Indigenista Missionário – CIMI

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – Idec

Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc

Instituto Ethos

Oxfam Brasil

Foto: Unsplash

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