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CONFERÊNCIA ETHOS

Lançada a Coalizão Empresas e Direitos Humanos

Nova iniciativa liderada pelo Instituto Ethos realiza primeiro movimento na Conferência Ethos no Rio de Janeiro

14/06/2017

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O painel “A coalizão de organizações e empresas para os Direitos Humano”, moderado pela gerente executiva de práticas empresariais e políticas públicas do Instituto Ethos, Marina Ferro, destacou o papel da Coalizão Empresas e Direitos Humanos em unir forças a fim de gerar impactos duradouros. Uma iniciativa que liderada pelo Instituto Ethos se propõe a estabelecer o diálogo intersetorial entre a sociedade civil, governos e empresas para implementar ações coletivas de forma a garantir mais celeridade e efetividade ao projeto, além de promover uma ação ampla e inclusiva para engajamento de diversas empresas em diferentes estados do país.

Os objetivos da coalizão são promover ações coletivas para causar um impacto duradouro e positivo na agenda de empresas e direitos humanos, bem como em práticas empresariais e políticas públicas e aproximar e promover de um diálogo entre a sociedade civil, o governo e as empresas que conduzirá à melhoria de nossas estruturas democráticas e estabelecerá um novo padrão para promover o trabalho inclusivo e decente. “Percebemos que construir a coalizão nos fortaleceria como organizações e como grupo que atua na com a pauta dos Direitos Humanos. Teremos desafios e oportunidades ao trabalhar com esta agenda, mas temos este propósito como prioridade”, destacou Marina.

Vanessa Tarantini, responsável por parcerias e engajamento no Pacto Global, falou sobre a necessidade de engajar o setor, destacando os princípios orientadores. “Há uma certa dificuldade de as empresas entenderem e se comprometerem com os Direitos Humanos. As companhias podem fazer a diferença na sociedade, não causando danos e apoiando ações para promover direitos”, afirmou Vanessa, que complementou dizendo: “É muito rica a participação nessa coalizão, para que as empresas tenham um papel único no desenvolvimento da sociedade, contribuindo positivamente para a agenda da ONU”, concluiu.

A gerente de programas e relações empresariais da Childhood Brasil, Eva Dengler, falou sobre o trabalho específico da instituição, com adolescentes, mais especificamente na prevenção da violência sexual. “Precisamos falar muito sobre isso. Direitos Humanos ainda é um assunto em ascensão para empresas. Uma questão de governança, não um tema adjacente. A exploração sexual pode ser considerada uma das principais formas de trabalho infantil. Nosso trabalho, há 17 anos, tem influenciado e trazido esta questão para uma discussão maior, mas há outros aspectos que precisam ser fortalecidos. A reflexão sobre Direitos Humanos nas empresas precisa ser cada vez mais forte. É fundamental nos unirmos para propor estratégias integradas, facilitando que as empresas participem”, reforçou.

Caio Borges, advogado na Conectas Direitos Humanos, acredita que a coalizão tem as condições necessárias para deslanchar muito rápido. “As empresas não podem violar os Direitos Humanos e precisam se conectar para apoiar e promover ações nessa agenda. Vivemos hoje um momento único da democracia e é muito importante que Estado, mercado e sociedade entendam seu papel. As empresas serão cobradas caso não tenham coerência em seu posicionamento”, finalizou.

 

Foto: Thais Berlinsky

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