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MISEC é lançado acendendo expectativas sobre mudança cultural em prol da integridade

Evento online apresentou análises de especialistas

05/03/2021

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Na última quinta-feira (4), o Movimento de Integridade do Setor de Engenharia e Construção (MISEC), uma iniciativa do Ethos e do Pacto Global, foi lançado com exibição através do canal do UOL no YouTube, o vídeo do lançamento permanece disponível.

Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos e Carlo Pereira, diretor-executivo, Rede Brasil do Pacto Global fizeram a abertura do evento. “Estamos lançando hoje um movimento ético, num momento desafiador para a sociedade e a nação brasileira. Nossos compromissos nunca estiveram tão pressionados e em jogo. Estamos sendo testados em nossa transparência e ética. Buscar ajudar e mobilizar as empresas é uma ação efetiva pela mudança e para que os compromissos sejam cumpridos”, destacou Magri. Já Pereira, observou a oportunidade de aprendizados que o MISEC irá proporcionar ao setor da engenharia e construção. “Lembro que no início dessa iniciativa, o que me parecia obvio, com o aprofundamento das questões, revelou que de óbvio não tinha nada. São nuances que devemos nos atentar e é sempre um grande aprendizado”, pontuou.[

Claudenir Brito Pereira, diretor do BNDES, abordou um dos pontos que foi unanimidade entre os participantes do lançamento do MISEC: a cultura de integridade. Observada como fundamental para evolução de boas práticas. “Estamos falando de fomento e aperfeiçoamento da cultura de integridade nesse setor, que já vem implementando esses conceitos de integridade e transparência, mas sempre há espaço para se aperfeiçoar. No mercado prosperam não só os mais aptos, mas também os que têm uma cultura de integridade muito forte”, ponderou.

No painel: Oportunidades e desafios das ações coletivas de integridade e combate à corrupção e engajamento da cadeia de fornecedores, Ana Paula Carracedo, ex-coordenadora da Plataforma de Ação Contra a Corrupção disse que o MISEC “é uma ação coletiva de um grupo que tem, muita resiliência, coragem e que se envolve” e completou afirmando que “gostaria que servisse de exemplo para outras iniciativas”.

Em linha com o que pontuou Carracedo, Pedro Ruske, diretor da CGU, avaliou que “as ações coletivas são importantes e é preciso ter a participação do poder público, pois são indispensáveis para o combate à corrupção”.]

Ana Cláudia Pontes Gomes, vice-presidente da Comissão de Responsabilidade Social da CBIC, enfatizou o necessário envolvimento da alta liderança, “Se não, nada vai acontecer, mas precisamos também da participação dos stakeholders”, destacou Gomes.[[

Alexandre de Almeida Barreto Tostes, presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada – SINICON, se disse feliz em perceber que “ao longo dos anos a cultura da integridade já está inserida no setor”. E, Marcia Muniz, presidente do Conselho Consultivo da Alliance for Integrity falou da necessidade de convergir a atuação da “sociedade civil, empresas e poder público, todos na mesma página”.

Claudia Rodrigues, gestora de Projetos de Responsabilidade da CBIC e Eduardo Staino, diretor de Compliance e Auditoria Interna no Grupo AG, foram os representantes em apresentar a Mensagem dos participantes da Ação Coletiva. “Essa plataforma que estamos lançando hoje foi uma construção realmente coletiva e acredito que essa coletânea de materiais que vamos fazer vai ajudar muito as pequenas e médias empresas […] A iniciativa do MISEC é muito importante, pois reúne materiais que já existem e serão disseminados por toda cadeia de modo geral”, disse Rodrigues. Enquanto Staino, contou sobre o desenvolvimento do movimento. “Nos últimos dois anos a ação coletiva ganhou novos participantes e isso é motivo de orgulho. Enfrentamos desafios, mas o Pacto e Ethos trouxeram novidades que se tornaram atrativas. O MISEC nasceu de uma determinação e perceptiva que precisávamos ajudar nossa cadeia de valor”, destacou.

Para a Mensagem Final, Fernanda Cabral, ativista, comunicadora e empreendedora, pontuou que iniciativas como o MISEC são “importantes para a capacidade das empresas se manterem vivas nos próximos anos”.

Saiba mais sobre o Movimento de Integridade do Setor de Engenharia e Construção (MISEC).

Por: Rejane Romano

 

 

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