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O exemplo das mulheres do semiárido brasileiro no enfrentamento à mudança climática

Atividade da CBMC acontece nesta quinta-feira (13), às 19h30

10/08/2020

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Nessa quinta-feira, 13/08, vamos dialogar sobre como as mulheres têm enfrentado e contribuído com a mitigação dos riscos da mudança do clima no sertão do Brasil. Assim como representantes indígenas compartilharam experiências na última semana, agora a atividade “A questão de gênero e a mudança climática no semiárido brasileiro”, que é parte integrante da Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), terá mulheres contando sobre o dia-a-dia no semiárido brasileiro. A conversa será transmitida ao vivo pelo canal do Ethos no YouTube, a partir das 19h30.

A agroecologia, estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica, tem sido a marca de mulheres que atuam no sertão brasileiro. Experiências exitosas no enfrentamento à mudança do clima demonstram o que podemos aprender com agricultura familiar de base agroecológica, uma importante ferramenta para a melhoria da qualidade de vida das mulheres do campo e de suas famílias.

A questão de gênero no contexto de mudança do clima

Segundo o Painel Intergovernamental em Mudança do Clima (IPCC), são mais vulneráveis aos impactos da mudança do clima quem possui menos recursos, pois essas pessoas têm mais dificuldade em se adaptar às consequências dos eventos extremos. Homens e mulheres são atingidos de formas diferentes pelos problemas socioeconômicos e ambientais. De acordo com Relatório do IPCC, as mulheres e meninas representam cerca de 70% do total de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza no mundo. Isso, somado ao fato de sofrerem com discriminação estrutural e outros fatores socioeconômicos e culturais, faz com que pessoas do gênero feminino sejam as maiores vítimas de desastres provocados por eventos climáticos extremos, como inundações e furacões.

“Para tornar as respostas à mudança do clima mais efetivas, é necessário e estratégico o enfrentamento ao preconceito e às diferenças socioeconômicas e culturais em relação às mulheres. Acesso à informação, à educação, ao compartilhamento de conhecimento e à representatividade das mulheres é fundamental. E, ao abordar o empoderamento das mulheres do semiárido, a CBMC lança luz sobre possíveis caminhos para resolvermos essa questão”, acredita Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Foto: Flickr

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