NOTÍCIAS

Direitos Humanos
Institucional
Gestao Responsavel
Integridade
Ambiental

CONFERÊNCIA ETHOS 360°

Primeiro dia da Conferência Ethos 360° acontece em São Paulo

20/09/2016

Compartilhar

Ao planejar e organizar o evento, a ideia do Instituto Ethos era criar um espaço para debater, proliferar ideias e chegar a soluções para a superação da crise no Brasil. 

Hoje (20), é o primeiro dia da Conferência Ethos 360°. O evento, pensado para ser inovador e estimular o networking, acontece em um momento importante para o Brasil. Há seis trimestres, o país tem o produto interno bruto (PIB) em queda, o que evidencia uma das piores crises econômicas de sua história.

A intenção do Instituto Ethos, ao organizar o encontro, era criar um espaço para debater, proliferar ideias e chegar a soluções que possibilitem a retomada do crescimento econômico por vias sustentáveis. Acompanhe abaixo os principais destaques das atividades.

— Quando decidimos realizar a conferência, há um ano, não tínhamos a menor noção do ambiente que o Brasil estaria vivendo nem do clima político, se estaríamos com sol ou com chuva. Mas sabíamos que seria preciso abordar temas estruturantes para o nosso país.
(Jorge Abrahão, diretor-presidente do Ethos)

— O crescimento não é um fim, é um meio. A economia não é por si só uma finalidade, é instrumental. A economia para o desenvolvimento sustentável é um convite para rever o que fazemos e deve ser pensada de modo integrado com a nossa existência.
(Ricardo Abramovay, professor da USP)

— Tenho ficado preocupada, sim. Como a gente pode criar um clima de desenvolvimento? Uma sociedade pacífica não avança se um segmento específico fica excluído.
(Cida Bento, diretora do Ceert)

— 1.000 giga toneladas de carbono: esse é o nosso orçamento, de 2011 a 2100, para manter o aumento da temperatura abaixo de 2°C. Temos 2/3 de chances de chegar lá e já gastamos 1/4 do total. Isso se transformou em uma grande corrida em direção ao zero, a zerar as emissões até 2050. É zero de desmatamento e é zero de lixo, mas temos também que ter zero de pobreza e zero de desigualdade.
(Tasso Azevedo, consultor e empreendedor social)

— O receio maior é o de retrocesso em relação ao que já havíamos conquistado. Muitas foram as conquistas até aqui no campo do combate à corrupção. Há 15 anos o que tínhamos no Brasil nessa área? Praticamente nada.
(Jorge Hage, professor da Escola Superior do Ministério Público do Distrito Federal)

— Precisamos refazer o pacto civilizatório no Brasil. Precisamos voltar os olhos para o potencial da população negra de gerar renda, riqueza e conhecimento.
(Valdecir Nascimento, secretária executiva da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras)

— O combate à corrupção deve estar na agenda da sociedade, no cotidiano das empresas e no governo.
(Renato Capanema, diretor de Promoção da Integridade, Acordos e Cooperação Internacional do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle)

— Nada foi mais importante para reduzir a desigualdade de renda do que a valorização do salário mínimo.
(Thomaz Jensen, assessor técnico do Dieese)

— A discordância é inevitável e ela tem seu valor.
(Christel Scholten, diretora executiva da Reos Partners no Brasil)

— Nós vamos investir 90 trilhões de dólares em infraestrutura nos próximos 15 anos. Trata-se de investir bem e não investir de maneira não sustentável. E temos que pensar como cada um de nós pode contribuir para essas mudanças.
(Guilherme Leal, copresidente do Conselho de Administração da Natura)

— Se há alguma coisa que as empresas podem fazer é modificar suas políticas de contratação, de promoção, de inclusão, de retenção, pensando de uma forma mais estratégica para ter diversidade, retenção de talentos e capacidade de gerar de negócios.
(Caio Magri, diretor executivo do Instituto Ethos)

— No Brasil, os meninos negros e da periferia têm sete vezes mais possibilidades de morrer pela violência. Reverter isso só é possível com educação.
(Unai Sacona, coordenador do trabalho do Unicef na região da Amazônia Legal Brasileira)

— O que impulsiona a indústria 4.0 é o desenvolvimento de um novo produto de maneira mais rápida, em um período mais curto de tempo, com economia e um processo mais sustentável.
(Jeff Carbeck, líder da área de Materiais Avançados e Sistemas de Produção da Deloitte Consulting Innovation)

— A ideia dos objetivos do milênio é o que temos que ter. Vai ser uma demanda dos novos consumidores. A inspiração é mobilizar trilhões de dólares, e esse é o centro do problema. Precisamos mobilizar recursos do setor privado.
(Emma Torres, consultora sênior de Sustentabilidade do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento [Pnud])

— A gente investe em agricultura algo em torno de 5 trilhões. Em energia, 2 trilhões. Em educação, outros 10 trilhões. Já o gasto em guerras e conflitos chega a 14 trilhões. Temos que redirecionar os gastos para se trabalhar com recursos renováveis.
(Tasso Azevedo, engenheiro florestal, consultor e empreendedor social)

— A escola precisa de mudança. A tecnologia não resolve o problema, o papel do professor é muito importante.
(Antonio Moraes, diretor de Educação da Microsoft)

— Os governantes devem pensar na mobilidade como startups, solucionando os problemas de forma simples.
(Ciro Biderman, professor e pesquisador da Fundação Getulio Vargas)

— Promover a diversidade não tem a ver só com o aspecto social, mas com o próprio sucesso do negócio.
(Guilherme Bara, gerente de Relacionamento e Diversidade da Fundação Espaço Eco)

— A inclusão financeira leva à melhor qualidade de vida.
(Elvira Cruvinel Ferreira, chefe do Departamento de Educação Financeira do Banco Central do Brasil)

— De 2015 até hoje já fizemos mais de mil palestras de educação financeira nas comunidades da Amazônia.
(Octávio Lazari, diretor-gerente do Banco Bradesco)

— Precisamos quebrar o ciclo vicioso de que é preciso poluir para ter um crescimento econômico.
(Sérgio Leitão, diretor de Relacionamento com a Sociedade do Instituto Escolhas)

— Se uma empresa tem conduta firme e integridade, isso melhora toda a cadeia de valor e até a sociedade.
(Raphael Soré, advogado do Machado, Meyer, Sendacz e Opice, da área de Compliance e Integridade Corporativa)

— A maior virtude de uma empresa é não ter decisões centradas em uma só pessoa.
(Antonio da Silva Machado, diretor jurídico do Banco do Brasil)

— As compras sustentáveis trazem uma visão de longo prazo que leva a um futuro também sustentável.
(Raquel Breda dos Santos, diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente)

— Obrigar as empresas a declarar quem é o real beneficiário não resolve o problema, mas cria uma dificuldade maior para a lavagem de dinheiro.
(Fabio Marchini, auditor fiscal da Receita Federal do Brasil)

— Quem decide como funciona o processo eleitoral são aqueles que se beneficiam com esse sistema.
(Luciano Santos, membro, cofundador e diretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral)

— Hoje se discute o conteúdo da política. Precisamos discutir também como se faz política no Brasil.
(Caio Tendolini, colaborador do Update e da Bancada Ativista)

— As empresas têm papel muito importante em ações que podem contribuir para a redução da desigualdade.
(Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil)

— A ação coletiva mostra que tod@s nós não fazemos mais negócios com empresas que tenham conduta ilegal.
(Maurício Bove, gerente jurídico do Instituto Brasileiro de Óleo, Gás e Biocombustíveis [IBP])

— As empresas devem pagar por seus erros. E o dinheiro deve ser usado para prevenir a corrupção.
(Reynaldo Goto, diretor de Compliance da Siemens Brasil)

— Negros têm sete vezes mais riscos de morrer pela violência. Reverter isso só é possível com educação.
(Unai Sacona, coordenador do trabalho do Unicef na região da Amazônia Legal Brasileira)

— Não é necessário retomar um vigoroso crescimento econômico para depois se preocupar com bem-estar.
(Arilson Favareto, professor da Universidade Federal do ABC)

— Temos um projeto de combate à hanseníase. Uma carreta vai às regiões endêmicas para ajudar no diagnóstico, tratamento e informação.
(Yara Baxter, diretora de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Novartis)

— Estamos vivendo um cenário de crise, mas nossos orçamentos públicos já estão estabelecidos. Como esse orçamento será gasto é que deve ser discutido para caminharmos para o desenvolvimento sustentável.
(Elias de Souza, diretor da Indústria de Infraestrutura e de Setor Público da Deloitte Brasil)

— Lançamos em maio a sexta edição do “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil” e o fórum nos parece uma oportunidade ímpar de dar continuidade desse debate ensejado pela publicação.
(Maurício Pestana, secretário de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura de São Paulo)

— A agenda de desenvolvimento sustentável desafia as empresas, pois as provocam para que saiam de suas caixas.
(Fábio Abdala, gerente de Sustentabilidade da Alcoa)

— Decretar áreas de proteção diminui ameaças [de desmatamento na Amazônia].
(Camila Matos, coordenadora do Sistema B)

— O Estado deve priorizar o desenvolvimento sustentável da Amazônia.
(Juan Fernando Reyes, secretário executivo da Articulación Regional Amazónica)

— É preciso criar infraestrutura de produção, mas pensar saúde e educação em comunidades.
(Sérgio Guimarães, presidente do Instituto Centro de Vida)

— Considerar a mensuração do impacto da empresa na tomada de decisão gera mudança na economia.
(Camila Matos, coordenadora do Sistema B)

Nada disso seria possível sem o patrocínio ouro do Bradesco e do Itaú; o patrocínio prata da Natura; o patrocínio bronze de ABVTEX, Amil Saúde, Banco do Brasil, Braskem, The Walt Disney Company Latin America, Instituto Lojas Renner e Santander; a transportadora oficial, LATAM Airlines; o apoio de Accenture, BDO, Deloitte Brasil, Rede Globo, Coca-Cola FEMSA Brasil, Leão Bebidas e Alimentos, MIB Brasil, Pernambucanas, TOTVS, Tres e Unimed do Brasil; a parceria de mídia do Valor Econômico; o apoio de mídia de Revista ARes – Ambiente&Resíduos, CDN Comunicação, Revista Horizonte Geográfico, Instituto Neo Mondo e Plurale; e a parceria institucional de Alcoa, Carrefour, CPFL Energia, Natura, Shell e Walmart Brasil.

 

Foto: Clovis Fabiano

Usamos cookies para que você possa ter uma boa experiência ao navegar.
Ao usar o site você concorda com o uso de cookies.
Para mais informações, por favor veja nossa Declaração de Privacidade.

CONTATO

© 2016-2021 Instituto Ethos - Todos os direitos reservados.

Usamos ResponsiveVoice - NonCommercial para converter texto para fala.