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Setor de petróleo e gás discute integridade na Conferência Ethos

Nova demanda com a terceirização também foi abordada

23/06/2017

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“Já não existem grandes fóruns como este para discutirmos o compliance”, destacou Marcio Campanelli, gerente executivo de conformidade da Petrobras, durante o painel Ações coletivas de integridade no setor de petróleo e gás, facilitado pela Repsol Sinopec, na segunda edição da Conferência Ethos 360º no Rio de Janeiro.

Campanelli apresentou detalhes sobre como a governança tem sido conduzida na Petrobras e como a empresa exerce representatividade junto as demais. “Para o setor de petróleo e gás, hoje, é o momento de investir em compliance, sem restrição e com compartilhamento das melhores práticas. Quanto mais difundido o compliance melhor”, ponderou.

Ainda falando sobre responsabilidades, Maurício Bove, gerente jurídico do Instituto Brasileiro de Óleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), explanou a respeito do papel do instituto. “Um dos papéis do IBP é ser o interlocutor entre as empresas e o governo. Nossa comissão de compliance tem um viés diferentes das demais, nasce com metas e prazos para realizações. Dividimos os temas em capítulos. Cada tema gera um documento comumente aceito pelos integrantes do grupo”, explicou Bove que ainda avaliou como “fundamental a participação do poder público” em grupos de trabalho a fim de fomentar as ações coletivas no setor.

Compartilhando deste princípio Patrícia Marques, gerente jurídica da Schlumberger Serviços de Petróleo LTDA., assentiu: “é importante que as empresas mais robustas em sistemas de compliance se reúnam para discutir o que é ético e trocar experiências. A força do coletivo é sempre mais forte que a do individual”.

“A corrupção afeta a toda sociedade, não só o governo e as empresas privadas, mas também aos cidadãos. Por isso a responsabilidade de todos em combate-la”, reforçou Pablo Luis Gay Ger, diretor de serviços jurídicos da Repsol Sinopec Brasil. Pablo explicou ainda as medidas adotadas pela empresa nesta agenda: “no comitê de integridade discutimos sobre as melhores práticas e analisamos a integridade de cada um de nossos fornecedores”. E além disso, abordou as preocupações que o projeto de lei da terceirização já desperta. “A terceirização vai demandar um esforço tanto do ponto de vista contratual, quanto de integridade. O contratante será responsável pelo prestador de serviço. Um desafio a ser equacionado”.

 

Foto: Thais Berlinsky

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