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Fomento a boas práticas na cadeia de valor ganhou destaque na Conferência Ethos

Evento aconteceu em 25 de junho, no Rio de Janeiro

04/07/2019

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Um evento voltado ao público do setor privado é uma ótima oportunidade para dialogar sobre a importância de boas práticas que contemplem a cadeia de valor, ou seja, os fornecedores das empresas. Sendo assim, a quarta edição da Conferência Ethos 360º no Rio de Janeiro debateu sobre essa temática em dois painéis.

Oferecido pela Petrobras, o painel: A implementação dos princípios e normativos internacionais da ONU no Brasil e os efeitos na agenda socioambiental e nas cadeias de valor, contou com Caroline Prolo, advogada responsável pela área ambiental do escritório Stocche Forbes; Nathalie Albieri Laureano, especialista em desenvolvimento sustentável e direitos humanos da Braskem; e Gilberto Ribeiro de Carvalho, gerente de Integração Regional e Relacionamento Comunitário da Petrobras.

Com o desafio de considerar meio ambiente e direitos humanos em um único debate, seguindo a proposta que atende a transversalidade dos temas como ocorreu no painel de abertura, os palestrantes expuseram opiniões calcadas nas experiências das empresas onde desenvolvem trabalhos.

“Estamos vendo perdas financeiras em empresas que vão à falência por não terem considerado em seus negócios as questões ambientais”, considerou a advogada Caroline.

Já a especialista em desenvolvimento sustentável e direitos humanos lembrou a estratégia adotada pela Braskem. “Estabelecemos um compromisso público aprovado pela alta liderança quanto ao respeito aos direitos humanos que foi cascateado em outras questões, como o código de conduta. Implantamos o duo diligence que chegou a uma matriz de riscos na qual encontramos 17 riscos para o nosso negócio e, destes, priorizamos 5. Conseguimos incluir todas as equipes no plano de mitigação dos riscos, além de efetivar o monitoramento constante e terceirizamos o atendimento às denúncias, com filtro para as que se referem a questões de direitos humanos”, contou Nathalie.

Frente ao que as duas palestrantes trouxeram para o debate o gerente de Integração Regional e Relacionamento Comunitário da Petrobras, Gilberto Ribeiro de Carvalho, destacou que “o engajamento da força de trabalho, sobretudo dos gestores é muito importante” em todo o processo.

Pequenas e médias empresas e os ODS foram tratados no painel: Agenda 2030: como familiarizar a cadeia de valor com os ODS, reduzir os perfis de risco e dimensionar essa agenda para as pequenas e médias empresas.

“Se a gente não decidisse fazer o caminho certo, com certeza faríamos muito estrago. A sustentabilidade era o único caminho possível”, revelou Ana Paula Caporal, diretora de Planejamento de Sustentabilidade e Gestão de Stakeholders da Enel Brasil.

O mediador da mesa de debates, William Figueiredo, gerente de Sustentabilidade e Infraestrutura do Sistema FIRJAN provocou para que as demais participantes contassem sobre suas percepções. “Em relação a Responsabilidade Social, temos um grande envolvimento de nossos colaboradores. A ideia é que todos tenham uma relação horizontal”, disse Raissa Tavares, coordenadora ambiental e de assuntos regulatórios na Assessa.

E, como o assunto era cadeia de valor, Luciana Villa Nova, coordenadora do Grupo Temático (GT) dos ODS na Rede Brasil do Pacto Global e gerente de sustentabilidade da Natura pontuou que: “quando o assunto é cadeia de valor não podemos pensar apenas nos fornecedores. A questão vai de ponta a ponta e precisamos pensar também nos consumidores e no pós-venda”.

Por: Rejane Romano, do Instituto Ethos

Fotos: André Luiz Mello

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